Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Imagem Blog

Impacto

Por Jennifer Ann Thomas Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Respirou, causou. Toda e qualquer ação transforma o mundo ao nosso redor.
Continua após publicidade

‘Voluntários tiveram papel de destaque na limpeza do óleo’, diz almirante

Marinha considera estabilizado o avanço da crise e manchas não devem passar da região de Cabo Frio, no Rio de Janeiro

Por Jennifer Ann Thomas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 dez 2019, 18h36 - Publicado em 10 dez 2019, 16h32

Mais de três meses se passaram desde o início da crise causada pelo derramamento de óleo que atingiu o litoral brasileiro e ainda não é possível dizer que ela chegou ao fim. Mesmo em uma cronologia que continua a se estender (a primeira ocorrência de óleo registrada pela Marinha aconteceu no dia 2 de setembro), o almirante de esquadra Marcelo Campos, coordenador operacional do grupo de acompanhamento e avaliação, o GAA, declarou que as investigações realizadas pela Marinha e pela Polícia Federal não descartaram qualquer hipótese sobre o que pode ter acontecido. “Vamos chegar ao autor desse derramamento de óleo”, afirmou. No momento, a Marinha considera que a situação está estabilizada.

O inquérito instaurado pela Marinha é administrativo. Dentro do escopo da força naval, o almirante declarou que foi praticamente descartada a possibilidade de o vazamento ter sido causado por exsudação, quando o óleo aflora em superfície vindo de regiões mais profundas da crosta terrestre, e também é baixa a probabilidade de um naufrágio. Por enquanto, a principal suspeita trabalha com a hipótese de que o derramamento foi causado por um navio em trânsito.

Apesar de terem sido alvo de críticas, Campos defendeu que a Marinha fez tudo o que poderia ter sido feito. “O caso é inédito. O vazamento durou muito tempo e teve grande abrangência, além de ser um material que não deriva na superfície. Se os responsáveis tivessem reportado o acidente, poderíamos ter atuado no mar e com mais eficiência”, explicou. Para o almirante, agora a questão ficará em torno da mitigação do dano ambiental e social. “Nossa ação foi nas praias, para limpar o mais rápido possível. Nesse ponto, os voluntários tiveram um papel de destaque”, disse.

Dentro do GAA, foi ativada uma coordenadoria científica. Com diferentes grupos de trabalho de pesquisadores, um dos esforços foi o desenvolvimento de uma modelagem numérica sobre a dispersão do óleo, com a análise de correntes marítimas diferentes. A partir desse estudo, revelou-se pequena a chance de a mancha passar de Cabo Frio, no Rio de Janeiro, e alcançar outras praias do Sudeste. Ainda assim, Campos afirmou que a Marinha e as Forças Armadas estão a postos caso o óleo volte a surgir com intensidade em diferentes locais. Novos estudos medirão os impactos socioeconômicos da tragédia.

Continua após a publicidade

Além das questões relacionadas às consequências da tragédia, Campos defendeu que o episódio pode servir para melhorar a infraestrutura brasileira para o futuro. “Precisamos que a sociedade brasileira reconheça a importância do sistema de controle de navios. É uma área que carece de maior investimentos e a crise do óleo demonstrou a relevância do setor”, declarou o almirante.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.