Sei de muita gente que não viu A Culpa é das Estrelas por achar que filme de jovens com câncer há necessariamente de ser um dramalhão. Pois perderam uma adaptação muito boa e franca do livro de John Green (exceto por uma cena constrangedora, aquele clichezão em que desconhecidos aplaudem um beijo). E perderam também a oportunidade de ser varridos pelo carisma de Ansel Elgort. Pois bem, acabam de ganhar uma nova e sensacional oportunidade com Em Ritmo de Fuga: como Baby, motorista de fuga em Atlanta que está tentando se livrar do criminoso que controla sua vida, Elgort entrega aquele tipo de desempenho definitivo – ou seja, torna impossível imaginar qualquer outro ator que não ele no papel. E que papel! Uns quatro segundos em cena, e o espectador já está pendurado em Baby. E, se a entrevista com Elgort rolou (veja clicando no vídeo abaixo), é porque ele fez questão de incluir o Brasil na turnê de promoção de Em Ritmo de Fuga. Na verdade, fez campanha com os fãs para que exigissem do estúdio uma parada por aqui. Parada rápida; Baby não é de ficar com o motor em ponto morto.
Entrevista