Vem aí o mercado turbinado dos negócios com calote

Aprovada ontem pela Câmara, a proposta de emenda constitucional que estabelece o calote nas dívidas judiciais (precatórios) chega hoje ao Senado onde há grande resistência.

Entre outros aspectos polêmicos, está na ampliação exponencial do mercado de títulos de dívidas federais não pagas.

A PEC do calote prevê a possibilidade de conversão desses papéis em moeda para uso, pelo valor de face, em privatizações, como as da Eletrobras e dos Correios; nas concessões de serviços públicos; em outorgas e compras de direitos na área de energia (petróleo e gás); nos leilões de imóveis oficiais; e, até no saldo de calotes privados — por exemplo, na Previdência Social.

Não há estimativas críveis sobre a escala de negócios possíveis, mas há quem acredite que mercado turbinado pode operar na faixa de R$ 20 bilhões por ano.

• Mais lidas

1

Economia

Bolsonaro e PT votaram contra o Plano Real; ouça áudios da época

2

Mundo

Príncipe Andrew torna-se guardião dos amados cães corgi da rainha

• Câmara dos Deputados
• Congresso
• dívida
• dívida pública
• Empresa
• Governo Bolsonaro
• Jair Bolsonaro
• Previdência
• Privatização
• Senado
• Títulos Públicos