“A melhor proteção contra a inflação é o seu talento, o seu poder de ganho pessoal. Ninguém pode tirar seu talento de você. Se você faz algo valioso e bom para a sociedade, não importa o que o dólar americano faz (…) Agora, posicionar-se politicamente sobre qualquer assunto deixa, com mais facilidade, as pessoas bravas do que felizes. Aprendi que você pode deixar muito mais pessoas zangadas de forma permanente, do que temporariamente felizes, em uma variedade de assuntos. O melhor é não falar nada para não fazer um monte de gente da sua organização encarar as consequências de algo que não fizeram. As pessoas que ficam chateadas podem descontar nas subsidiárias e funcionários, o que não é justo com esses trabalhadores.”
(Warren Buffett, dono da Berkshire Hathaway, ontem na assembleia de acionistas da empresa, que terminou o primeiro trimestre com lucro operacional de US$ 7 bilhões em investimentos nas áreas de seguros, ferrovias, serviços e negócios de varejo. Aos 91 anos, Buffett está saindo de cena. A fundação Glide começou o leilão de ingressos para o último almoço beneficente com ele na virada do semestre. Para assistir Buffett, o lance inicial é de US$ 25 mil. Ele costuma comer bife com batatas fritas no restaurante Smith & Wollensky, em Manhattan, onde a sopa de ervilha vale US$ 14. Pelas contas do jornal Barron’s, os almoços anuais com Buffett já renderam US$ 34 milhões à fundação Glide, dedicada ao resgate de moradores de rua.)