Boulos, de longe o melhor
Boulos foi o que melhor vendeu as promessas impossíveis de governo.
Foi a revelação. Uma coisa é liderar movimento de protesto popular entre seus pares, outra, bem diferente, é provocar os companheiros de microfone.
Do ponto de vista da comunicação, da intimidade com a câmera, roubou a cena.
Onde estava o Lula que não viu esse lado do companheiro?
Ontem, todos fizeram promessas impossíveis e inviáveis.
Boulos foi o que melhor as vendeu ao telespectador.
Lembrou-me a performance de Luciana Genro nos debates de 2014.
Fala uma linguagem muito mais moderna do que os outros.
Destaque para os 50 tons de Temer.
Não é engraçado pra gente.
Mas o recado chega claríssimo ao telespectador.
O público também se identifica demais quando ouve o político dizer que o Brasil tem muito dinheiro, sim, pra educação.
Só que a sonegação, os subsídios e as isenções comem essa verba.
Não significa que ele vá crescer no voto popular.
Continua a ser um candidato nanico.
Mas, em matéria de técnica de candidato, deu de dez a zero.
E mais:
Alckmin esbanjou prática. Tudo igual.
Álvaro Dias, o prêmio de pior da noite
Marina insiste no São Francisco. É direito dela.
Pobre bilionário Henrique Meirelles