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A justificativa de Bolsonaro para apoiar Celso Russomanno em São Paulo

Aliados procuraram o presidente durante toda a semana para entender por que ele resolveu endossar o candidato do Republicanos à prefeitura da cidade

Por Edoardo Ghirotto
Atualizado em 26 set 2020, 15h40 - Publicado em 26 set 2020, 10h04
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  • O deputado Celso Russomanno (Republicanos), candidato à prefeitura de São Paulo, e o presidente Jair Bolsonaro - (Marcos Corrêa/PR)

    O presidente Jair Bolsonaro tem uma resposta na ponta da língua para todos aqueles que perguntam por que ele resolveu apoiar a candidatura do deputado federal Celso Russomanno (Republicanos) à Prefeitura de São Paulo. “Você tem um melhor?”, indagou Bolsonaro nas vezes em que foi questionado por políticos e aliados ao longo desta semana. Os relatos foram feitos a VEJA por pessoas que conversaram com o presidente e que estiveram com ele nos últimos dias.

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    Bolsonaro ainda não definiu de que forma participará da campanha de Russomanno. Sem uma ordem expressa, os filhos do presidente e os seus aliados mais próximos não pedirão votos para o candidato do Republicanos, seja em atos de rua ou pelas redes sociais. A princípio, o núcleo duro do bolsonarismo irá apenas dizer aos eleitores para que não votem no PSDB no pleito de novembro.

    Na edição desta semana, VEJA mostra que Bolsonaro resolveu atuar a favor de Russomanno após ser informado por aliados de que a escolha de um vice do MDB para o atual prefeito Bruno Covas (PSDB) confirmava uma aliança entre os partidos e o DEM para as eleições da presidência da Câmara dos Deputados, em 2021, e para o governo do estado e a Presidência da República em 2022. Mais do que qualquer outro pleito municipal, a disputa pela prefeitura de São Paulo ganhou ares de uma prévia do embate que acontecerá daqui a dois anos pelo Palácio do Planalto.

    O governador João Doria (PSDB) não esconde nos bastidores a ambição de concorrer em 2022 e, por isso, entrou na linha de tiro de Bolsonaro. Na cabeça do presidente, derrotar Covas, que assumiu a prefeitura após Doria se mudar para o Palácio dos Bandeirantes, significa tirar o principal palanque do rival para a próxima eleição e, de quebra, carimbar nele o desconforto de ter perdido em seu próprio território.

    Na primeira pesquisa Datafolha de intenções de voto, divulgada no dia 24, Russomanno ficou na dianteira, com 29%, seguido logo atrás por Covas, com 20%. O instituto constatou ainda que 64% dos paulistanos rejeitariam um candidato apoiado por Bolsonaro, enquanto 59% dizem reprovar alguém apoiado por Doria. Nacionalizar a disputa municipal, portanto, pode ser um tiro no pé para ambos.

    Em uma live transmitida pelo Facebook nesta semana, Bolsonaro disse que também pode apoiar candidatos nas cidades de Santos e Manaus, outros dois municípios que são governados por tucanos. Em Santos, o candidato preferido do presidente é o desembargado Ivan Sartori (PSD), que se reuniu com Bolsonaro nesta semana em Brasília. Na capital amazonense, o escolhido do capitão deverá ser o candidato Coronel Menezes, do Patriota.

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