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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

A reação de aliados com a decretação de prisão domiciliar de Bolsonaro

Determinação de Alexandre de Moraes ocorreu nesta segunda-feira, 4

Por Heitor Mazzoco Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 ago 2025, 21h56 - Publicado em 4 ago 2025, 19h14

Depois de o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinar nesta segunda-feira, 4, a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, aliados do ex-presidente se manifestaram contra a medida. O senador Ciro Nogueira (PP-PI), por exemplo, afirmou que hoje é um dia “triste” para ele e “milhões de brasileiros”. “A prisão domiciliar do presidente Bolsonaro, antes mesmo do julgamento, é um fato jurídico com que ninguém pode concordar. Ainda acredito que a Justiça irá prevalecer no final”, disse o ex-ministro do capitão da reserva.

Bolsonaro está proibido de usar redes sociais, tanto as suas próprias quanto as de terceiros. Nas manifestações que ocorreram a seu favor neste domingo, 3, em várias cidades do país, ele fez participações por vídeochamada. Seu filho mais velho, o senador Flávio Bolsonaro, chegou a publicar um vídeo de seu pai acompanhando a manifestação que ocorreu em Copacabana pelo celular — na manhã desta segunda, ele foi apagado. Bolsonaro também participou de uma vídeochamada com o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). “Os apoiadores políticos de Jair Messias Bolsonaro e seus filhos, deliberadamente, utilizaram as falas e a participação — ainda que por telefone e pelas redes sociais –, do réu para a propagação de ataques e impulsionamento dos manifestantes com a nítida intenção de pressionar e coagir esta Corte Suprema”, disse Moraes na decisão.

Nikolas também se manifestou e, em vídeo, questionou a prisão de seu aliado. “Qual foi o motivo? Corrupção? Não. Rachadinha? Também não. Lavagem de dinheiro, corrupção passiva, como o Lula foi condenado? Também não. Foi por roubar pessoas no INSS? Também não. Qual motivo, então? Por que teria usado redes sociais de outros para poder potencializar as manifestações do dia 3 de agosto (…). Ele não pode falar, não pode dar entrevista, mas se uma outra pessoa filmar ele e postar nas redes sociais, aquela pessoa é responsabilizada e ele é responsabilizada. Como assim?”, disse o parlamentar. Para Nikolas, não há como Bolsonaro ser responsabilizado por publicações de terceiros.

Silas Malafaia, pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, responsável por organizar a manifestação na Avenida Paulista no último domingo, 3, disse esperar reação dos EUA e da Europa em caso de condenação e prisão do ex-presidente Bolsonaro ainda neste ano. “O Brasil vai virar um casos”, disse. “Estamos vivendo regime de exceção já (…) vai chegar a hora dele (Alexandre de Moraes), mas pelas vias legais”, concluiu.

A deputada federal Carol de Toni (PL-SC) afirmou que a decisão é uma injustiça e, por isso, o povo não vai parar de sair às ruas. “Sem julgamento. Sem direito à defesa. Sem crime. A “prova” seria um vídeo postado nas redes do filho, com uma fala de apoio à liberdade. Isso basta, segundo o ministro, para manter um ex-presidente em cárcere”, disse em publicação no X, antigo Twitter. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), classificou a prisão domiciliar de Bolsonaro como “mais um capítulo sombrio na história de perseguição política do STF (…) É a democracia do silêncio. A democracia do medo. Toda minha solidariedade ao presidente e sua família”, afirmou o postulante ao cargo de presidente nas eleições do ano que vem. 

Ubiratan Sanderson (PL-RS) afirmou que o Congresso Nacional precisa, nesta terça-feira, 5, tomar providências contra o STF. Segundo ele, há necessidade de colocar em tramitação um dos pedidos de impeachment contra Alexandre de Moraes —  o que nunca ocorreu na história — e também colocar em votação projeto da anistia, que está travado na Câmara dos Deputados.

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