Nesta segunda-feira, 19, os candidatos à prefeitura de São Paulo participaram de debate promovido por VEJA em parceria com a ESPM, com apoio do instituto Paraná Pesquisas e da Bonini Guedes Advocacia. O debate durou aproximadamente uma hora e quarenta minutos e contou com perguntas dos candidatos entre si, de jornalistas de VEJA e de professores da ESPM.
Foram convidados para o debate o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB); os deputados federais Guilherme Boulos (PSOL) e Tabata Amaral (PSB); o apresentador José Luiz Datena (PSDB); o empresário Pablo Marçal (PRTB); e a economista Marina Helena (Novo). O evento acontece na sede da ESPM, em São Paulo.
Após oficializar sua presença, os candidatos Ricardo Nunes, Guilherme Boulos e José Luiz Datena voltaram atrás e decidiram não comparecer ao evento.
A seguir, acompanhe a cobertura ao vivo do evento, com atualizações minuto a minuto das falas dos candidatos e destaques das principais declarações.
13h00 — Críticas aos ausentes marcam debate de VEJA em São Paulo
12h50 — Começa edição especial de Os Três Poderes sobre o debate
Colunistas José Benedito da Silva, Marcela Rahal e Robson Bonin, de VEJA, comentam desempenho dos candidatos e ausência de participantes, com apresentação de Ricardo Ferraz. Acompanhe ao vivo neste link.
12h46 — Marina: ‘É uma pena que os fujões não tenham vindo’
A VEJA, Marina Helena diz que “as pessoas precisam receber críticas” e critica “candidatos fujões que assinaram compromisso com a população” e cancelaram seu comparecimento.
12h45 — Tabata: ‘Hoje fica claro quem tem coragem para se posicionar’
Em entrevista, Tabata Amaral afirma que candidatos que faltaram ao debate “querem decidir as eleições a portas fechadas” e lamenta mentiras disparadas pelos rivais.
12h44 — Marçal: ‘Espero não ver moleques’ nas eleições
À equipe de VEJA, Pablo Marçal volta a criticar os ausentes e diz que cancelamento é “falta de respeito” com os organizadores.
12h43 — Termina o debate de VEJA com os candidatos à prefeitura de São Paulo
Concorrentes conversam com equipe de VEJA após o evento.
12h42 — Marçal diz que ‘crianças não ficarão desocupadas’ e critica ‘moedor de carne’
Nas declarações finais, o candidato do PRTB afirma que a preocupação do eleitorado de São Paulo é o “moedor de carne” que mata jovens vulneráveis e que o foco de seu plano de governo é a geração de empregos e a facilitação à criação de empresas.
12h39 — Marina Helena se diz ‘brasileira indignada’ e relembra trabalho com Paulo Guedes
A candidata do partido Novo, em suas considerações finais, critica a falta de segurança e excesso de impostos no Brasil. Marina Helena diz que decidiu entrar para a política após trabalhar no Ministério da Economia sob a gestão de Paulo Guedes, durante o governo Bolsonaro, e afirma que a cidade “não precisa de fujões”, criticando os ausentes ao debate.
12h37 — Tabata diz que ausências e fake news durante debate serão ‘divisor de águas’
Nas considerações finais, Tabata Amaral afirma que “São Paulo não é essa baixaria dos debates” e que a ausência de três candidatos “começa a deixar claro o que está acontecendo” aos eleitores de São Paulo. Ela acusa Marçal e Marina Helena de “descolamento da realidade”, reforça sua trajetória com origem na periferia e diz que a eleição “não tem cartas marcadas”.
12h35 — Começa o quinto e último bloco do debate VEJA
Cada candidato terá dois minutos para falar livremente sobre sua candidatura e propostas.
12h28 — Tabata e Marina defendem plebiscito sobre derrubada do Minhocão
Questionada sobre o projeto municipal de demolir o Elevado Presidente João Goulart (conhecido como “Minhocão”), na região central de São Paulo, nos próximos anos, a candidata do PSB ressalta que a lei exige uma consulta popular para decidir se o viaduto será derrubado ou transformado em parque. Marina Helena concorda com a proposta de plebiscito e acrescenta que o foco da gestão é muito voltado à região central e pouco às periferias paulistanas.
12h23 — Marina diz que foi pobre e violentada no Maranhão
Queixando-se de acusações de Tabata Amaral sobre mentir sobre infância pobre, Marina Helena ignora inicialmente questão de VEJA sobre população de rua e usa seu tempo para relatar que cresceu em uma comunidade de pescadores na periferia do Maranhão, que trabalha desde criança e que fugiu para a casa do pai após ser violentada aos 13 anos de idade. Após comentário de Marçal sobre gerar empregos a pobres, Marina usa a réplica para defender a internação compulsória de dependentes químicos e afirma que terá embasamento médico para a prática.
12h18 — Em um minuto, Marçal dispara contra vários adversários
Sobre o cancelamento da presença de Boulos, Nunes e Datena, o candidato do PRTB diz que existe uma “desvirilização dos homens”. Em ressonância, Tabata afirma que ausência é “um vexame” e questiona: “Se você não aguenta uma provocação no debate, como vai lidar com os vereadores?”. Marçal acrescenta que são “covardes” e se dirige a “Bananinha”, atribuindo a crise de segurança ao bolsonarismo e citando a responsabilidade de Valdemar Costa Neto, presidente do PL.
12h15 — Começa o quarto bloco, com perguntas de jornalistas de VEJA
As regras são as mesmas do segundo bloco.
12h10 — Tabata critica ausências e desvios de Marçal pelas redes sociais
“4 homens fugiram do #DebateNaVeja… 3 não foram e um se recusa a responder”, publica a deputada no X (ex-Twitter).
https://twitter.com/tabataamaralsp/status/1825549326535582204
12h02 — Marina e Tabata trocam farpas e acusações de fake news sobre política tributária
A candidata do Novo afirma que a rival do PSB defendeu propostas de aumento de taxação e expansão da faixa de isenção do Imposto de Renda. Em resposta, Tabata diz que a adversária propaga “fake news” sobre suas votações no Congresso e lista nomes de sua equipe econômica que trabalham para planejar os investimentos na cidade com repasses federais. Na réplica, Marina insiste que as posições da deputada estarão públicas nas redes sociais; a parlamentar diz que a economista é “filha de ministro (Sérgio Cutolo, ex-titular da Previdência) que diz que começou a trabalhar aos 7 anos”.
11h59 — Dobradinha do ‘M’: Marina Helena e Marçal convergem em políticas para empresas
O coach pergunta à economista sobre suas propostas para o setor empresarial; Marina diz que não aumentará impostos sobre as companhias e acabará com a “farra” de “beijar a mão de subprefeitos” para liberação de licenças para atuação. Na réplica, volta a alegar que Boulos (ausente no debate) responde a um processo sigiloso “por algo que estava portando”. Marina usa o restante de seu tempo para defender políticas de capacitação profissional.
11h54 — Questionado por Tabata sobre entreveros na Justiça, Marçal desvia para propostas
Tabata Amaral diz que o plano de governo do rival é o “caos na terra” e relembra “histórico de ideias irresponsáveis”, como o caso do Pico dos Marins, quando o coach e mais de trinta alunos foram resgatados de uma montanha chuvosa durante um evento organizado por ele. Sem responder sobre os casos judiciais, Marçal fala sobre projetos de educação digital e geração de empregos. A candidata do PSB pressiona e pergunta se Marçal acha que Bolsonaro o rejeita por ser o “Doria 2.0”, ao que Marçal diz que seu governo oferecerá “educação financeira e inteligência emocional” aos cidadãos.
11h50 — Começa o terceiro bloco, com perguntas entre os candidatos
As regras são as primeiras do primeiro bloco: 30 segundos para cada pergunta, 1 minutos e 30 segundos para a resposta, 30 segundos para réplica e 30 segundos para tréplica.
11h45 — Cidadão perde tempo separando lixo que acaba não sendo reciclado, diz Marina Helena
Questionada sobre as políticas de reciclagem de lixo em São Paulo, Marina Helena diz que é preciso passar o pente-fino em contratos firmados pela gestão de Ricardo Nunes com empresas de gestão de resíduos que não entregam os serviços solicitados. No comentário, Tabata diz que as “montanhas de lixo” nas calçadas prejudicam o acesso de estudantes às escolas e que é preciso investir em “economia circular”, trazendo o setor privado para discutir reaproveitamento do lixo e formalizando contratos com cooperativas de catadores para gerar empregos. Na tréplica, Marina Helena defende o “biobusão”, afirmando que aumentar os gastos com ônibus movidos a biocombustíveis é mais eficiente do que a substituição por veículos elétricos, que são até quatro vezes mais caros.
11h41 — Campanha de Marina vê ‘ato falho’ em fala de Marçal
Discretamente, equipe de Marina Helena comemora nos bastidores quando Pablo Marçal sugeriu aos eleitores apostarem “no novo”, nome do partido da economista.
11h40 — Sobre gestão de saúde, Marçal promete zerar filas de espera em 18 semanas
O candidato do PRTB promete esvaziar completamente as listas de espera para exames e cirurgias e diz que faltam calçadas nas cidades, o que causa acidentes à população. Em seu comentário, Marina Helena apresenta também a proposta de zerar as filas criando um subsídio para pacientes que esperem mais de trinta dias. Marçal usa sua tréplica para criticar novamente a ausência de Nunes ao debate.
11h32 — ‘Tornar cidade verde’ é caminho para evitar enchentes, diz Tabata
Questionada sobre planos para evitar inundações em São Paulo, a candidata do PSB diz que o primeiro passo é fazer valer uma lei de sua autoria aprovada na Câmara dos Deputados, que obriga os municípios a ter planos contra eventos climáticos extremos. Também é preciso, segundo ela, atuar nas áreas de maior risco de deslizamento nas periferias, além de “acabar com a farra das obras sem licitação” e investir em parques lineares e jardins de chuvas para garantir o escoamento das águas. Em seu comentário, Marçal relembra que usou suas empresas para apoio às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Na réplica, Tabata diz a Marçal que “não adianta vir ao debate sem participar, covarde também”.
11h30 — Segundo bloco: jornalistas de VEJA questionam candidatos
11h24 — Marina Helena questiona Tabata sobre apoio ao PL das Fake News
A candidata do Novo categoriza o projeto de lei (PL) nº 2.630, de 2020, como “PL da Censura“. A deputada federal do PSB defende ampliar as regras sobre redes sociais, incluindo transparência sobre patrocínio de publicações e propagação de fake news por meio de robôs, acrescentando que é necessário investir em “pensamento crítico” na educação de São Paulo para combater a desinformação. Na réplica, Marina Helena ressalta que já existem penas por crimes digitais, volta a criticar a suposta “censura” prevista pelo projeto de lei e defende o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
11h22 — Em ‘dobradinha’, Marçal pede que Marina Helena ‘fale o que quiser’
O candidato do PRTB se abstém de perguntas e diz que a rival do Novo terá espaço livre para falar. A candidata mostra a palavra “Fujões” escrita na palma da mão, em referência às ausências de Nunes, Boulos e Datena, afirmando que “quem tem medo do confronto de ideias” não está apto a combater os problemas da capital paulista. Marçal usa sua réplica para pedir que seus eleitores “façam o M” de Marçal, e Marina, na tréplica, pede que “façam o M de Marina”.
11h18 — Tabata questiona Marçal sobre fome em São Paulo
Segundo a candidata do PSB, o plano de governo do rival não cita propostas para combater a insegurança alimentar entre a população paulistana. Desviando do tema, Marçal critica a “falta de virilidade” dos candidatos que não estão presentes e diz que responderá todas as suas 28 propostas após o debate em suas redes sociais. Pressionado novamente a responder, o coach critica a má qualidade dos gastos da prefeitura de São Paulo.
11h11 — Começa o debate realizado por VEJA em São Paulo
Participam os candidatos Tabata Amaral (PSB), Pablo Marçal (PRTB) e Marina Helena (NOVO). Os demais convidados — Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL) e José Luiz Datena (PSDB) — haviam confirmado a presença, mas desistiram do comparecimento de última hora.
No primeiro bloco, os candidatos farão perguntas entre si, com o primeiro questionador selecionado por sorteio e os demais seguindo a ordem de resposta. Cada candidato terá direito a uma pergunta e uma resposta. Serão 30 segundos para cada pergunta, 1 minutos e 30 segundos para a resposta, 30 segundos para réplica e 30 segundos para tréplica.
10h59 — ‘Lamentável a postura de fugir do debate’, critica Tabata Amaral (PSB)
Candidata diz a VEJA que rivais que não compareceram estão descumprindo acordo e demonstram faltam de coragem. “Debate não é pra ser bom ou agradável, é um direito da população”, afirma. A companheira de chapa de Tabata, Lúcia França (PSB), é a única candidata a vice-prefeita presente no debate.
10h50 — Marina Helena (NOVO) chega à ESPM com placa que diz “Fujões”
“Como a gente pode escolher para comandar a cidade alguém que não respeita um compromisso firmado?”, questiona a candidata sobre ausência esperada de alguns rivais.
10h44 — Primeiro a chegar, Pablo Marçal (PRTB) critica ausências de rivais
O coach disparou contra candidatos que, na manhã de hoje, anunciaram que não viriam ao debate. “Quero dar os parabéns às mulheres que estão aqui hoje, Tabata e Marina”, afirma o candidato a VEJA. “O problema da sociedade hoje é a falta de homens viris que têm coragem. Se soltar um leão nesse país que se alimenta só de homens, ele vai morrer de fome”.
10h43 — ‘Cortes’ dos debates têm forte impacto midiático, afirma CEO do Paraná Pesquisas
Para o CEO do instituto Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo, as declarações dadas ao longo dos debates têm forte impacto midiático e influenciam diretamente os levantamentos eleitorais. “Além da audiência dos debates, você tem os cortes produzidos pelos canais dos candidatos, que repercutem no dia seguinte ao debate”, afirma ele a VEJA.
10h34 — Ciclo de debates
O debate é o primeiro de uma série promovida por VEJA, que terá ainda encontros com os os candidatos a prefeito de Campinas (23 de agosto), Guarulhos (26 de agosto), São Bernardo do Campo (30 de agosto), Santos (2 de setembro) e Rio de Janeiro (12 de setembro).
10h30 — VEJA começa ‘esquenta’ para o debate em São Paulo
Acompanhe a transmissão ao vivo pelo YouTube, com apresentação de Ricardo Ferraz e Robson Bonin, neste link.
10h26 — Campanha de Marçal minimiza desvantagem no horário eleitoral
Segundo o marqueteiro de Pablo Marçal, Wilson Pedroso, o eleitor divide a atenção da TV com tablets e celulares. “A TV já não segura mais a onda da rede social”, disse ao chegar ao debate de VEJA.
10h23 — Robson Bonin: Datena é alvo de pressão dentro da sua campanha
10h00 – Acompanhe o ‘esquenta’ do debate em VEJA
Transmissão começa às 10h30 com apresentação de Ricardo Ferraz e comentários e análises do colunista Robson Bonin. Acompanhe ao vivo pelo YouTube neste link.
10h00 – As regras do debate
O debate terá cinco blocos, sendo dois para perguntas feitas pelos candidatos entre si, dois para questionamentos pelos jornalistas de VEJA e um para considerações finais. O evento terá duração aproximada de uma hora e 20 minutos, com previsão de encerramento por volta das 12h30.
10h00 – Dose extra de cautela
Um segurança de Pablo Marçal (PRTB) chegou nos estúdios da ESPM por volta das 8h50 para inspecionar o local do debate. Um representante de Marina Helena (Novo) tomou a mesma providência cerca de meia hora depois.