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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Bolsonaristas oram para que André Mendonça suspenda ação da trama golpista

Ministro, que é evangélico, foi sorteado relator de mandado de segurança apresentado por Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro na Presidência

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 jul 2025, 12h14 - Publicado em 14 jul 2025, 11h03

Um novo pedido feito pelo ex-assessor da presidência da República Filipe Martins tem dado esperanças à base bolsonarista — que pede, nas redes sociais, orações para o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça, que é evangélico, na esperança de que ele suspenda a ação da tentativa de golpe de estado. A expressão “ore por André Mendonça” está desde o final de semana entre as mais compartilhadas nas redes.

O caminho, porém, não é tão simples. Martins é um dos réus do segundo núcleo da trama golpista (Jair Bolsonaro, Mauro Cesar Barbosa Cid e Walter Braga Netto são réus na ação penal do núcleo 1). Na quinta-feira passada, 10, com novos advogados, ele apresentou no Supremo um mandado de segurança, que é um processo judicial novo, pedindo que as audiências de instrução do núcleo dois sejam suspensas.

A partir desta segunda, 14, a Primeira Turma vai escutar as testemunhas das ações penais dos núcleos 2, 3 e 4 da trama golpista. Alguns dos réus dessa leva são o ex-diretor da PRF, Silvinei Vasques, e o ex-assessor da presidência Marcelo Costa Câmara. Cid também será ouvido, mas como informante. As oitivas vão até o dia 23.

Como o mandado de segurança é uma nova ação, ele foi distribuído por sorteio — o presidente do STF ficou de fora e Alexandre de Moraes, relator da ação penal da trama golpista também — e caiu no gabinete de André Mendonça. O magistrado foi indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro à Corte e, nas ações sobre os ataques do 8 de Janeiro, divergiu várias vezes de Moraes, ora para absolver, ora para reduzir as penas dos acusados de invadir e depredar as sedes dos Três Poderes em Brasília.

A distribuição para Mendonça foi comemorada pelo novo advogado de Martins, Jeffrey Chiquini. “Pela primeira vez não caiu para um ministro suspeito”, disse nas suas redes sociais. Nas redes sociais, a militância bolsonarista tem puxado orações para o magistrado, na esperança de que ele suspenda o curso da ação penal.

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Porém, um primeiro ponto é que o mandado de segurança de Martins questiona a ação penal do núcleo dois — e, por isso, qualquer coisa que Mendonça decidir, não pode suspender o processo a que Jair Bolsonaro responde. Outro ponto é que, em casos como esse, é praxe que os ministros do Supremo peçam a opinião da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da autoridade coatora (nesse caso, Alexandre de Moraes) antes de decidir.

Também há a possibilidade de que Mendonça se declare incompetente e envie o caso a um dos ministros da Primeira Turma, que está analisando todas as cinco ações penais da trama golpista. O caso foi enviado ao gabinete dele na sexta-feira, 11, mas, até esta segunda, 14, não havia qualquer deliberação.

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