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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Bolsonaro confirma proibição de Pablo Marçal em ato: ‘Quis fazer palanque’

Candidato à Prefeitura foi convidado, mas chegou após o fim do evento e quis subir no carro de som; 'lamentável incidente', classificou o ex-presidente

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 set 2024, 15h17 - Publicado em 8 set 2024, 13h53

O ex-presidente Jair Bolsonaro se manifestou sobre a aparição de Pablo Marçal (PRTB) ao final do ato na Avenida Paulista, no sábado, 7, disse que o candidato à Prefeitura de São Paulo quis “fazer palanque” e classificou o episódio como “lamentável incidente”.

A mensagem foi enviada a grupos de aliados no WhatsApp na manhã deste domingo, 8. No texto, Bolsonaro reafirma que os postulantes haviam sido convidados com antecedência para participar do evento e que tanto o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), quanto a candidata Marina Helena (Novo), se portaram de forma “exemplar e respeitosa”.

Marçal, por outro lado, disse o ex-presidente, quis subir no trio elétrico após o fim do seu discurso e fazer palanque “às custas do trabalho e risco dos outros”, e que por isso não teve a entrada liberada.

Leia a íntegra da mensagem:

Parabéns a todos que participaram dos atos pela liberdade na Paulista.

Os candidatos a prefeito por São Paulo foram convidados. O atual prefeito Ricardo Nunes e Maria Helena, compareceram desde o início e tiveram uma conduta exemplar e respeitosa, à altura das pautas defendidas: “liberdade, anistia e equilíbrio entre os três Poderes”.

O único e lamentável incidente ocorreu após o término do meu discurso (com o evento já encerrado) quando então surgiu o candidato Pablo Marçal que queria subir no carro de som e acenar para o público (fazer palanque as custas do trabalho e risco dos outros), e não foi permitido por questões óbvias.

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Jair Bolsonaro.

Marçal

O candidato Pablo Marçal havia inicialmente confirmado presença no ato de Bolsonaro. Nesta semana, no entanto, anunciou uma viagem de última hora para El Salvador e deixou sua participação em aberto no evento. Na tarde do sábado, 7, com o ato já em andamento, o empresário publicou em suas redes que havia pousado no Brasil e que “estava chegando”.

Vídeos mostram que Marçal chegou exatamente ao fim do discurso de Bolsonaro, por volta das 16h — a fala do ex-presidente marcaria também o encerramento do evento. Enquanto Bolsonaro se despedia e acenava à multidão de cima do carro de som, imagens mostram que Marçal chegou a entrar no “cercadinho”, na avenida, tentou subir no trio e foi impedido de entrar. Ele, então, passou a acenar à multidão. Minutos depois, o ex-presidente também desceu e foi saudar pessoalmente o público. Ao que tudo indica, os dois não chegaram a se encontrar.

Em entrevista a VEJA no momento em que deixava o trio elétrico, o ex-presidente demonstrou irritação ao comentar a chegada de supetão de Marçal. “Eu convidei os três candidatos a prefeito. Dois candidatos a prefeito subiram”, declarou.

O pastor Silas Malafaia, um dos organizadores do evento, foi mais incisivo nas críticas ao empresário e ex-coach. “Por que Pablo Marçal só chegou depois que acabou? Por que viajou ontem? Por que não estava aqui? Tem medo do Alexandre de Moraes ou tem acordo com ele?”, disse.

Um dos principais temas do ato foi o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), com duros recados ao magistrado e à Corte. Em sua fala, Bolsonaro chamou Moraes de “ditador” e, Malafaia, chegou a pedir a prisão do ministro.

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