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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Bolsonaro, militares, Zambelli: hacker reconta a trama que relatou a VEJA

Walter Delgatti Neto é ouvido nesta quinta-feira, 17

Por Da Redação Atualizado em 13 Maio 2024, 22h44 - Publicado em 17 ago 2023, 11h38

O hacker Walter Delgatti Neto afirmou nesta quinta-feira, 17, na CPMI do 8 de Janeiro que participou de uma trama que envolveu o ex-presidente Jair Bolsonaro, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e militares das Forças Armadas para tentar desacreditar o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, por consequência, o resultado da eleição.

Toda a trama já havia sido revelada em reportagens exclusivas de VEJA.

No depoimento aos parlamentares, Delgatti confirmou ter se encontrado com Bolsonaro no Palácio da Alvorada, levado por Zambelli – como foi flagrado com exclusividade por VEJA, – e com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o marqueteiro que trabalhava para o partido, Duda Lima.

A ideia era usar a notoriedade adquirida por Delgatti no episódio em que vazou diálogos de membros da Operação Lava-Jato, que ficou conhecido como Vaza-Jato, para desacreditar as urnas eletrônicas mostrando uma suposta fragilidade do equipamento. “A ideia era no dia 7 de setembro pegar uma urna emprestada da OAB (…) e colocar um aplicativo meu lá e mostrar à população que é possível apertar um voto e sair outro”. disse o hacker na CPMI.

Delgatti afirmou também que Bolsonaro, sem conhecer detalhes técnicos, pediu que assessores o levassem ao Ministério da Defesa, para que ele conversasse com integrantes do setor de TI sobre uma ajuda para a empreitada. Ele chegou ao ministério por intermédio do general Marcelo Câmara, então servidor da presidência, como também foi revelado por VEJA.

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Enquanto tramava um atentado à lisura das urnas, o então mandatário teria pedido ao hacker, segundo relato feito a VEJA e confirmado hoje na CPMI, que assumisse a autoria de um grampo telefônico contra Alexandre de Moraes. Eles precisam de alguém para apresentar (os grampos) e depois eles garantiram que limpam a barra”, confirmou.

A parceria entre Zambelli e Delgatti também resultou na invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para emitir uma falsa sentença contra Moraes, em episódio que acabou levando à prisão do hacker no último dia 2 de agosto e à realização pela Polícia Federal de busca e apreensão em endereços ligados a Zambelli.

Nos relatos que fez, Delgatti se referia ao então presidente como Zero Um. “Ele (Bolsonaro) falou: ‘A sua missão é assumir isso daqui. Só, porque depois o resto é com nós’. Eu falei beleza. Aí ele falou: ‘E depois disso você tem o céu’”, afirmou Delgatti à VEJA – veja vídeo abaixo.

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