Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Bolsonaro questiona imparcialidade de Zanin para julgar seu recurso no STF

Ministro indicado por Lula é relator de ação do ex-presidente para reverter decretação de inelegibilidade pelo TSE no caso da reunião com embaixadores

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 12h13 - Publicado em 18 abr 2024, 16h55

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) questionou, nesta quinta-feira, 18, a parcialidade do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin para julgar o recurso apresentado contra a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o deixou inelegível pela primeira vez, por causa da reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada, em 2022 — na ocasião, o então presidente questionou as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral brasileiro.

Antes de vestir a toga, Zanin foi advogado da Coligação Brasil Esperança, que inclui o PT. Ele mesmo assina a petição inicial do processo que pede a inelegibilidade de Bolsonaro no caso da reunião com os embaixadores. A defesa do ex-presidente argumenta que a parcialidade seria por questões profissionais, e não ideológicas. “Não se está a questionar, na espécie, a imparcialidade do relator para julgar o ex-presidente Jair Bolsonaro por questões ideológicas, mas, especificamente, em razão de sua anterior atuação profissional”, diz o pedido apresentado nesta quinta.

Além disso, a defesa também afirmou que o vínculo do ministro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderia ser um dos motivos para afastá-lo do caso. “Muito se noticiou na mídia acerca da relação de amizade do relator com o atual presidente da república, íntima e longeva, revelada pelo próprio presidente Lula, por ocasião de sua indicação à cadeira no Supremo Tribunal Federal, que poderia fazer incidir o disposto no art. 145, I, do Código de Processo Civil.”

O dispositivo legal mencionado lista as hipóteses em que o juiz é considerado suspeito. O recurso desse caso no Supremo foi distribuído por sorteio ao ministro Zanin. Ele abriu vistas para a Procuradoria-Geral da República (PGR), que não havia se manifestado até a publicação desta reportagem. Como ainda não houve decisão de mérito, o magistrado está em tempo de declarar-se impedido ou suspeito — como já fez em outros casos que envolvem o ex-presidente.

Um deles é um recurso de Bolsonaro contra uma multa, arbitrada pelo TSE, de 15 mil reais, por causa de propaganda irregular na campanha de 2022. No começo da semana, quando o caso entrou na pauta do plenário virtual da Corte (tipo de julgamento em que os ministros depositam seus votos no sistema eletrônico do STF), Zanin declarou-se impedido, ficando de fora da votação.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.