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Como o aborto provocou uma grande derrota para Lula no Senado

Indicação do presidente à Defensoria Pública da União foi rejeitada pelo Senado após ele ser associado ao tema por políticos conservadores

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 Maio 2024, 08h19 - Publicado em 26 out 2023, 17h17

Mesmo após ser sabatinado e aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, em julho passado, para assumir o comando da Defensoria Pública da União (DPU), o advogado Igor Roque não conseguiu, na última quarta, 25, ter seu nome validado para o cargo de defensor público-geral federal. Por 38 votos a 35, o plenário da Casa rejeitou a indicação feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que configurou uma grande derrota para o governo.

O motivo pela não-aprovação foi uma insatisfação da ala conservadora, que associou Roque à organização de um seminário sobre aborto que ocorreria na DPU, em agosto, mas que acabou cancelado. Foi a primeira grande derrota de Lula no Congresso em razão da nova agenda conservadora que tem mobilizado a direita, em especial o bolsonarismo, nos últimos meses, como mostrou reportagem de VEJA.

Antes de Igor Roque, a Presidência da República, sob comando de Jair Bolsonaro, tentou emplacar, em novembro de 2022, outro nome, o de Daniel Macedo, mas ele foi visto pela equipe de transição como bolsonarista e acabou substituído quando a atual gestão assumiu o comando do país.

Parlamentares bolsonaristas também relacionaram a derrota do governo com a possibilidade de Lula indicar o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, pra ministro do Supremo Tribunal Federal na vaga de Rosa Weber, que se aposentou. Dino também é um defensor de pautas progressistas que irritam os conservadores.

Nas redes sociais, senadores que votaram contra a indicação de Lula comemoraram a rejeição e deram um sinal ao governo. “Derrubamos o indicado do Lula para a DPU. Recado dado. Gesto forte! Tenho dito: se colocar o Dino pro STF vai passar vergonha!”, afirmou o líder do PL, Carlos Portinho. 

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Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente da República, também aproveitou a rejeição do DPU para provocar a atual gestão. “Vai Lula, indica o Flávio Dino pro STF… O Senado tá esperando…”.

 

 

 

 

 

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