Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Como Tasso Jereissati explica a bancada nanica do PSDB eleita ao Congresso

Uma das lideranças mais expressivas do tucanato, senador cearense se despede do Congresso em fevereiro, quando termina seu mandato

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 out 2022, 08h43 - Publicado em 9 out 2022, 18h40
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Um dos principais caciques do PSDB, o senador Tasso Jereissati (CE) vai se despedir do Senado em fevereiro, quando termina seu mandato. Sem o cearense e o paulista José Serra (PSDB-SP) na Casa, a bancada tucana será reduzida de seis para quatro cadeiras, já que o partido não teve nenhum senador eleito em 2022. Ainda mais preocupante foi o resultado do tucanato nas eleições à Câmara, onde ocuparão apenas treze cadeiras a partir de 2023, menor número da história do partido.

    Para Tasso, cuja cadeira será ocupada pelo ex-governador do Ceará Camilo Santana (PT), três fatores explicam a decadência eleitoral do PSDB no Congresso. “O primeiro é a polarização, porque os aliados de um lado e de outro tiveram uma avalanche de votos, depois a desigualdade do fundo eleitoral e, em terceiro, o orçamento secreto, sem menosprezar o fato de que, nessa polarização, o centro, o equilíbrio, não apareceu como relevante”, avaliou o senador a VEJA. O PL, do presidente Jair Bolsonaro, elegeu 99 deputados, enquanto o PT do ex-presidente Lula ficou com 68 cadeiras.

    O fiasco do PSDB na disputa por espaço no Legislativo se deu apesar de uma estratégia de privilegiar as eleições ao Parlamento. Dos 166,4 milhões de reais gastos pela sigla com campanhas até a quarta-feira, 5, 75,1 milhões de reais (45,1%) foram destinados a candidatos a deputado federal e 5,7 milhões (3,4%) a postulantes a senador, enquanto nomes que disputavam governos estaduais levaram 31,8 milhões de reais (19,1%). Produto de tanto dinheiro gasto, a bancada nanica do PSDB, pelo perfil dos eleitos, será mais conservadora e distante das origens do partido.

    Apesar de incluir uma ala expressiva mais próxima da direita, Tasso Jereissati vê o futuro do tucanato passando por uma volta às origens sociais-democratas. O cearense, que defende uma fusão com o Cidadania e não descarta a união com outros partidos de centro, espera que ganhem protagonismo na sigla nomes como os quatro candidatos tucanos que disputam o segundo turno aos governos de Rio Grande do Norte (Eduardo Leite), Pernambuco (Raquel Lyra), Paraíba (Pedro Cunha Lima) e Mato Grosso do Sul (Eduardo Riedel).

    “Olhando o copo meio cheio, vejo quatro lideranças aparecendo com o perfil completamente diferente da velha política. O caminho são esses jovens reassumirem a liderança e a frente do partido e, ao assumirem, levantar as bandeiras socialdemocratas, voltar aos nossos fundamentos”, diz Tasso.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.