Oferta Consumidor: 4 revistas pelo preço de uma

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Corrida ao Planalto: liderar a um ano da eleição não é garantia de vitória

Desde a redemocratização do Brasil, nos anos 1980, foram oito disputas presidenciais e, em metade delas, os azarões viraram o jogo no ano seguinte

Por Leonardo Lellis 19 out 2021, 08h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Faltando pouco menos de um ano para a eleição presidencial, que será em 2 de outubro de 2022, a história mostra que o favoritismo a esta altura do calendário ano não é nenhuma garantia de vitória nas urnas.

    Desde a redemocratização, oito pleitos já foram realizados para escolher o chefe do Poder Executivo e em metade deles chegou ao Palácio do Planalto aquele que era o azarão na fotografia tirada no ano anterior. Em três das quatro vezes em que o favoritismo se confirmou, o vencedor disputava a reeleição, o que deixa o pleito do ano que vem em uma situação sui generis: o atual mandatário, Jair Bolsonaro, que deverá disputar um novo mandato, acumula alta rejeição e não lidera as sondagens eleitorais mais recentes.

    Segundo levantamento feito com base em pesquisas do instituto Datafolha desde 1988, as quatro ocasiões em que o líder nas pesquisas no ano anterior à votação sagrou-se vitorioso nas urnas foram com Fernando Henrique Cardoso, em 1998, quando tentava a reeleição; Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002 (sem disputar contra quem exercia a Presidência, no caso FHC) e 2006 (reeleito); e Dilma Rousseff, em 2014 (reeleita). Como os levantamentos nem sempre tinham a mesma regularidade, a reportagem adotou como referência a pesquisa mais próxima do período de um ano anterior à votação.

    Para se ter uma ideia de como é possível mudar tudo em um ano numa corrida presidencial, em outubro de 1988, o governador alagoano Fernando Collor de Mello, do minúsculo PRN, pontuava com mero 1,9% na pesquisa espontânea do Datafolha — ele sequer era citado no levantamento estimulado, em que os entrevistados escolhem o nome em uma lista. O líder naquela época era o ex-governador do Rio de Janeiro Leonel Brizola (PDT), que sequer chegou ao segundo turno em 1989, disputado entre Collor e Lula

    A escrita se repetiu em 1994, quando FHC venceu ancorado no sucesso do recém-criado Plano Real, que permitiu o controle da inflação galopante que assolava a economia nos anos anteriores. Em junho de 1993, porém, o então ministro da Fazenda de Itamar Franco aparecia atrás de Lula, Paulo Maluf e Brizola na pesquisa eleitoral para o Planalto. 

    Continua após a publicidade

    Uma nova virada como esta só viria a acontecer dezesseis anos depois, quando Dilma Rousseff venceu o pleito de 2010 com apoio do ex-presidente Lula, que encerrava seu mandato com aprovação de mais de 80%. Um ano antes, ela, no entanto, estava longe do favorito José Serra (PSDB).

    Em 2018 houve uma espécie de dupla virada: não só Jair Bolsonaro deixou a segunda posição que ocupava no ano anterior — a líder era Marina Silva (Rede) a um ano da votação –, como o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), saiu de meros 3% das intenções de voto e um modesto sexto lugar na pesquisa para a disputa do segundo turno.

    Veja abaixo como eram as pesquisas eleitorais a um ano da votação:

     

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    SEMANA DO CONSUMIDOR

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
    Apenas R$ 5,99/mês*
    ECONOMIZE ATÉ 47% OFF

    Revista em Casa + Digital Completo

    Nas bancas, 1 revista custa R$ 29,90.
    Aqui, você leva 4 revistas pelo preço de uma!
    a partir de R$ 29,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.