Uma costureira de São Paulo se apresentou como a ganhadora do prêmio de 162,2 milhões de reais da Mega da Virada 2020, que a Caixa Econômica Federal diz não ter sido reivindicado dentro do prazo, que era de noventa dias e terminou no último dia 31 de março.
Ela apresentou uma reivindicação formal ao Procon-SP, alegando que um funcionário seu fez a aposta em uma lotérica da Bela Vista, na região central de São Paulo, e que ela foi pessoalmente a uma agência da Caixa no mesmo bairro, em 30 de março, um dia antes do término do prazo, para apresentar o bilhete premiado.
Na alegação apresentada ao Procon-SP, ela justifica os números escolhidos: 17 (data do seu aniversário); 20 (unidade do ano corrente); 22 (exclusão dos números zeros do ano corrente); 35 (valor total da compra de refeição do dia); e 41 e 42 (número do chinelo do funcionário que foi até a lotérica fazer a aposta).
Segundo a Caixa, o prêmio foi o maior não reivindicado na história das loterias no Brasil. A premiação total foi de 325, 2 milhões de reais, dividida com outra aposta de Sergipe, que já recebeu a metade do valor.
Apesar de ter reclamado a bolada, a costureira ainda não apresentou o bilhete original. Procurada pela reportagem de VEJA, a direção do Procon-SP não quis comentar o caso por questão de sigilo.