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Do presídio, Brazão fala ao Conselho de Ética: ‘Provarei minha inocência’

Deputado apontado como mandante da morte de Marielle Franco diz que sua família está sofrendo e que compreende a pressão sobre os colegas por sua cassação

Por Valmar Hupsel Filho Atualizado em 9 Maio 2024, 12h02 - Publicado em 24 abr 2024, 15h43
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  • No início do mês, Chiquinho Brazão participou por videoconferência de reunião da CCJ da Câmara sobre sua prisão preventiva
    No início do mês, Chiquinho Brazão participou por videoconferência de reunião da CCJ da Câmara sobre sua prisão preventiva (Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

    Preso desde 24 de março sob suspeita de ser o mandante do assassinato da vereadora do Rio Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) participou nesta quarta-feira, 24, por meio de videoconferência, da sessão do Conselho de Ética que aprecia a cassação de seu mandato.

    Em uma manifestação de apenas dois minutos, Brazão disse estar ciente da seriedade do crime, defendeu a própria inocência, disse que sua família está sofrendo e afirmou compreender a pressão da “grande mídia” sobre os demais parlamentares por sua condenação.

    “Sei da seriedade do crime ocorrido e o que posso falar em minha defesa é que sou inocente e vou provar. Sei que não há muito o que dizer, pela grande relevância do crime”, iniciou o deputado, que está no presidio federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. “Eu sei como a Câmara está nesse momento, o que está se passando com todos os deputados que aí estão”, prosseguiu.

    “Mas, ao final de tudo isso, e eu provando, como provarei, minha inocência, (gostaria) que pudesse, aqueles que já ouvi em outros momentos, se retratar futuramente em relação a minha família, porque meus filhos, meus netos, meus irmãos, todos, com certeza, estão sofrendo muito devido à opinião popular e a palavra que o deputado alcança é muito grande. Então, vou me resumir a dizer para vocês que sou inocente e provarei a minha inocência e que compreendo o momento que vocês estão passando, com uma grande mídia forçando em cima”, concluiu o deputado.

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    Brazão foi autorizado a falar pelo presidente do Conselho, deputado Leur Lomanto Júnior (União Brasil-BA), mesmo não sendo o momento processual de manifestação da defesa. Após questionamento feito pelo deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), Lomanto Júnior disse que a palavra foi franqueada ao representado porque naquela sessão foi sorteado o deputado que vai compor a lista de três nomes que concorrem à relatoria do processo. O mesmo foi feito para os deputados Glauber Braga (PSOL-RJ) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que também são alvo de representação.

    Durante a sessão, o deputado Jorge Solla (PT-BA) foi sorteado para compor a lista tríplice para a relatoria do processo de cassação de Chiquinho Brazão. Ele vai substituir a deputada Rosângela Reis (PL-MG), que pediu para ter seu nome retirado da lista, composta também pelos deputados  Jack Rocha (PT-ES) e Joseildo Ramos (PT-BA). O nome do relator será definido na próxima sessão do Conselho de Ética. A defesa irá se manifestar formalmente após a indicação do relator.

    Comissão de Constituição e Justiça

    Esta é a segunda vez que Brazão participa de atividades legislativas desde que foi preso. O parlamentar também se manifestou em sua própria defesa na reunião da Comissão de Constituição e Justiça que apreciou, no dia 10 deste mês, a possibilidade de manutenção ou não de sua prisão preventiva. A ordem foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal por crime flagrante e inafiançável de obstrução de Justiça com o envolvimento de organização criminosa. Na ocasião, a CCJ aprovou o relatório que pedia a manutenção da prisão, por 39 votos a 25. No mesmo dia, o plenário da casa referendou a decisão do colegiado por 277 votos a favor, 129 votos contrários e 28 abstenções.

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