Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Mês dos Pais: Revista em casa por 7,50/semana
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Em meio ao tarifaço, China sobe e EUA caem no conceito dos brasileiros

Pesquisa Genial/Quaest também revela piora na percepção sobre Israel no contexto da guerra em Gaza

Por Bruno Caniato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 26 ago 2025, 11h48 - Publicado em 26 ago 2025, 11h47

Os Estados Unidos estão perdendo prestígio junto à população brasileira, enquanto a imagem da China melhorou nos últimos meses na opinião popular. É o que indica uma pesquisa publicada pela Genial/Quaest nesta terça-feira, 26, que mapeou a percepção do eleitorado em relação às principais potências globais e a outros países de destaque no noticiário internacional.

Segundo o levantamento, a visão dos brasileiros em relação aos Estados Unidos piorou consideravelmente em meio ao tarifaço de 50% imposto pela Casa Branca ao Brasil e às sanções aplicadas contra autoridades nacionais. Em.comparação com a pesquisa anterior, de fevereiro de 2024,, a opinião desfavorável sobre os EUA disparou de 24% para 48% da população, superando a percepção favorável ao país pela primeira vez em dois anos — no mesmo período, esta parcela que vê com bons olhos a nação governada por Donald Trump despencou de 58% para 44% do eleitorado.

Em movimento contrário, a percepção pública sobre a China melhorou nitidamente. O país governado por Xi Jinping, hoje o maior parceiro comercial do Brasil, é bem-visto por 49% dos brasileiros e mal-avaliado por 37% do eleitorado — no levantamento anterior, essas parcelas correspondiam a, respectivamente, 38% e 41% da população.

Pesquisa Quaest sobre a percepção dos brasileiros em relação aos Estados Unidos e à China, publicada em agosto de 2025
Pesquisa Quaest sobre a percepção dos brasileiros em relação aos Estados Unidos e à China, publicada em agosto de 2025 (Genial/Quaest/Reprodução)

A mudança mais drástica de opinião é observada entre brasileiros que declararam voto em Lula nas eleições de 2022 — neste segmento, a posição crítica aos EUA saltou de 32% para 69% dos entrevistados desde fevereiro do ano passado, enquanto a percepção positiva da China escalou de 40% para 62% nos mesmos dezoito meses. Já para o eleitorado do ex-presidente Jair Bolsonaro, ideologicamente alinhado a Donald Trump, a visão pouco mudou no mesmo período: o apoio aos EUA ficou estável (foi de 71% para 72%), ao passo que as críticas ao país de Xi Jinping subiram de 50% para 58% neste grupo.

Continua após a publicidade
Pesquisa Quaest sobre a percepção dos brasileiros em relação aos Estados Unidos, publicada em agosto de 2025
Pesquisa Quaest sobre a percepção dos brasileiros em relação aos Estados Unidos, publicada em agosto de 2025 (Genial/Quaest/Reprodução)

 

Pesquisa Quaest sobre a percepção dos brasileiros em relação à China, publicada em agosto de 2025
Pesquisa Quaest sobre a percepção dos brasileiros em relação à China, publicada em agosto de 2025 (Genial/Quaest/Reprodução)

Bolsonaristas veem melhora na Argentina com Milei, mas Israel já vira alvo de críticas

Desde a vitória presidencial de Javier Milei, aliado de Jair Bolsonaro, em 2023, a percepção dos bolsonaristas sobre a Argentina melhorou drasticamente. Segundo a pesquisa, entre eleitores do ex-presidente, a opinião favorável em relação ao país vizinho disparou de 31% em outubro de 2023 para 52% em fevereiro de 2024, apesar do leve recuo para 48% no levantamento de agosto — na contramão, a visão desfavorável da nação entre eleitores de Lula aumentou com a eleição do governo de direita e, desde então, ficou estável em 43%.

Continua após a publicidade
Pesquisa Quaest sobre a percepção dos brasileiros em relação à Argentina, publicada em agosto de 2025
Pesquisa Quaest sobre a percepção dos brasileiros em relação à Argentina, publicada em agosto de 2025 (Genial/Quaest/Reprodução)

Já a imagem de Israel piorou entre brasileiros, de forma geral, com os desdobramentos da guerra travada contra o Hamas na Faixa de Gaza. Desde o início do conflito, em outubro de 2023, a visão favorável sobre o país de Benjamin Netanyahu caiu de 52% para 35% no Brasil, enquanto as opiniões críticas subiram de 27% para 50%. A mudança de postura neste período é percebida, inclusive, entre bolsonaristas, grupo mais alinhado às ações israelenses na Palestina — a parcela de eleitores de Jair Bolsonaro que veem Israel com bons olhos recuou de 67% para 54%, enquanto a avaliação negativa subiu de 17% para 37% deste segmento.

Pesquisa Quaest sobre a percepção dos brasileiros em relação a Israel, publicada em agosto de 2025
Pesquisa Quaest sobre a percepção dos brasileiros em relação a Israel, publicada em agosto de 2025 (Genial/Quaest/Reprodução)

A pesquisa Genial/Quaest entrevistou 12.150 eleitores nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Goiás, Paraná, Rio Grande do Sul e Pernambuco entre os dias 13 e 17 de agosto de 2025. O nível de confiança da pesquisa é de 95% e a margem de erro é estimada em 2 pontos percentuais (pp), para mais ou para menos.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

MELHOR OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
De: R$ 16,90/mês
Apenas 9,90/mês*
OFERTA MÊS DOS PAIS

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 7,50)
De: R$ 55,90/mês
A partir de 29,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.