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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Fátima Bezerra: ‘Auxílio Brasil não teve o efeito que Bolsonaro esperava’

Governadora do PT foi reeleita no Rio Grande do Norte com 58% dos votos válidos e agora se dedica à campanha para ampliar a votação de Lula no Nordeste

Por Victoria Bechara 8 out 2022, 10h50
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  • AJUSTES - Ao lado de Lula e Fátima Bezerra: faltam acordos em vários estados -
    Fátima Bezerra coordena a campanha de Lula no RN (Ricardo Stuckert/.)

    Reeleita governadora no Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT) agora pretende dedicar parte de seu tempo à coordenação da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no estado. A petista venceu Fábio Dantas (Solidariedade) com 58,31% dos votos no primeiro turno.

    Em entrevista a VEJA, a governadora afirmou que já esperava que a disputa pela Presidência da República fosse decidida no segundo turno e que agora é necessário trabalhar para diminuir o índice de abstenção, além de ampliar as alianças do candidato no Nordeste. Ela diz ainda que o Auxílio Brasil concedido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) não influenciou a votação do presidente na região.

    Vencer a eleição para o governo no primeiro turno foi uma surpresa? A maioria da população do Rio Grande do Norte apoiou a nossa gestão, considerando que eu peguei o estado no momento mais difícil, na maior crise fiscal e orçamentária de sua história, o estado estava em um buraco. Um caos na segurança pública e colapso na saúde. Mesmo em meio a uma pandemia de efeitos devastadores e um presidente negacionista, nós conseguimos investir no SUS e salvar vidas. A população reconheceu o esforço que a gente fez. Eu já estava trabalhando com a hipótese de vencer no primeiro turno. Isso me deixa muito emocionada. 

    De que forma a senhora pretende participar da campanha de Lula no segundo turno? A coordenação de campanha do Lula aqui no estado agora ficará sob minha responsabilidade. Já convoquei os partidos políticos que integram a federação e estamos fazendo uma frente mais ampla. Além dos partidos da federação, nós temos o MDB, partido do vice-governador eleito, o PDT, liderado pelo ex-prefeito Carlos Eduardo, o PROS, o Avante e o Cidadania. Agora temos que colocar o bloco na rua para não só manter o percentual de votos que Lula teve aqui no estado (63% dos votos válidos), mas ampliar. Precisamos retomar a esperança e a perspectiva concreta de Lula sair vitorioso no segundo turno. É um páreo duríssimo. Eu, particularmente, sempre achei que essa campanha seria decidida no segundo turno, mas duvido que Lula irá perder essas eleições. 

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    Há preocupação com uma abstenção maior no segundo turno? Vamos trabalhar para diminuir essa abstenção, estamos conversando sobre isso. Mas o Lula é muito forte no Nordeste, começa pela sua origem, sua trajetória. O legado de inclusão social que ele deixou no Nordeste é muito forte, o voto é consolidado. Agora cada estado está se dedicando com todo o afinco para que esse capital político eleitoral seja preservado e a gente possa ampliar. b

    Apesar de Lula ter maioria em todos os estados do Nordeste, a votação de Bolsonaro aumentou na região. Ele conseguiu 1,3 milhão de votos a mais que em 2018. A que a senhora atribui esse crescimento? Acha que o Auxílio Brasil teve influência? Eu acho que não. O Auxílio Brasil não teve o efeito que o Bolsonaro esperava. A princípio ele não queria dar auxílio nenhum, foi pressionado pelo Congresso e pelos próprios governadores. Agora voltou o benefício às vésperas da eleição. A população vê muito caráter eleitoreiro nesse Auxílio Brasil, sem nenhuma garantia que ele vá continuar no ano que vem.

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