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Gilmar Mendes insinua que prisão pretendia levar Paulo Preto a delatar

Para ministro, prisão preventiva que vigorava até esta sexta-feira não revelava seus 'reais propósitos'; engenheiro é acusado de ser operador do PSDB

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 17h22 - Publicado em 11 Maio 2018, 21h05
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    O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes durante o fórum Amarelas ao Vivo em São Paulo - 24/04/2018 (Antonio Milena/VEJA)

    No despacho em que concedeu um habeas corpus ao engenheiro Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, o ministro Gilmar Mendes insinuou que a intenção de manter preso o ex-diretor da Dersa, estatal de engenharia de São Paulo, era levá-lo a fazer um acordo de delação premiada.

    “A justificação processual da prisão preventiva não encontra amparo em fatos. Aparentemente, a fundamentação da prisão preventiva não revela os reais propósitos da medida”, escreveu o ministro. Na sequência, Gilmar cita uma outra decisão sua em que fala sobre “o tema dos argumentos ocultos ou apócrifos para a prisão”.

    “É particularmente preocupante a utilização da prisão preventiva como forma de forçar a confissão ou a colaboração do imputado”, cita no despacho citado. “A negociação da liberdade no curso do processo é particularmente preocupante, por incluir, nas tratativas, uma vantagem expressiva e imediata ao colaborador, abrindo as portas para a utilização da prisão processual de forma indevida, como um trunfo, com o objetivo oculto de forçar uma negociação da liberdade”, completa.

    Ao fim da longa citação, o ministro Gilmar Mendes menciona uma notícia que diz que Paulo Preto estuda fazer a possibilidade e uma delação. “Como ponto culminante do desvio de finalidade da prisão preventiva, produzem-se notícias buscando constranger o Poder Judiciário a compactuar com a ilegalidade”, critica.

    Paulo Preto estava preso desde abril, acusado de integrar um esquema que desviou 7,7 milhões de reais da Dersa entre os anos de 2009 e 2011, nos governos tucanos de José Serra, Alberto Goldman e Geraldo Alckmin. O engenheiro já foi citado como um possível operador de propinas e caixa 2 para políticos do PSDB. Ele nega todas as acusações.

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