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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Indígenas tomam fuzil da Força Nacional em invasão no PR; veja vídeo

Arma ainda não foi recuperada após conflito no município de Terra Roxa, no oeste paranaense

Por Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 set 2024, 17h05 - Publicado em 6 set 2024, 15h25

Em conflito com indígenas no fim da manhã desta sexta-feira, 6, um tenente da Força Nacional de Segurança teve o seu fuzil tomado na Fazenda Brilhante, em Terra Roxa, no oeste do Paraná. O confronto causou lesões leves e escoriações no corpo do oficial. O Pelotão de Choque do 6º Batalhão da Polícia Militar paranaense foi acionado para auxiliar a guarnição federal, que também teve o apoio do 31º Batalhão da PM.

Os indígenas se refugiaram em uma mata próxima ao local do embate e negociam com os agentes de segurança. De acordo com relatos da polícia, não há reféns, mas a arma ainda não foi recuperada. Porém, o líder do grupo, Isaías, teria se comprometido a devolver o fuzil à Força Nacional em Guaíra, município vizinho, que também tem terras ocupadas pelo povo Avá-Guarani.

 

 

A disputa por demarcação de terras na região é histórica e remonta à construção da Usina de Itaipu, nos anos 1970. Segundo os indígenas, a obra inundou áreas que deveriam ser demarcadas para os povos originários. O grupo reivindica na Justiça a compra de novas terras na região, enquanto ocupa propriedades privadas de fazendeiros.

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Em julho deste ano, a disputa entre indígenas e ruralistas terminou com um índio baleado e um agricultor atingido com uma paulada na cabeça. Após o conflito, na mesma semana, os indígenas ocuparam uma nova terra em Guaíra – atualmente, são dois territórios ocupados em Guaíra e um em Terra Roxa, onde ocorreu o embate desta sexta-feira.

Funai adotou medidas

Em 16 de julho, a Funai anunciou que a Coordenação Técnica Local de Guaíra iria mediar os conflitos que ocorriam havia pelo menos uma semana. O trabalho da Funai contou com o apoio de forças policiais como a Força Nacional de Segurança Pública (FNSP), o Batalhão de Polícia Militar de Fronteira (BPFron), a Polícia Militar do Paraná (PMPR) e a Polícia Federal.

De acordo com o órgão de defesa indígena, a presença da Força Nacional no território foi uma solicitação do Ministério dos Povos Indígenas no início de julho ao Ministério da Justiça e Segurança Pública – a operação é denominada Tekoha 4.

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