Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Mês dos Pais: Revista em casa por 7,50/semana
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Justiça nega pedido do MPF para barrar petróleo na Foz do Amazonas

Decisão proíbe Petrobras e Ibama de adentrar terras indígenas sem autorização da Funai; última etapa do licenciamento ambiental começa na semana que vem

Por Bruno Caniato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 8 jul 2025, 13h18

A Justiça Federal no Amapá autorizou a Petrobras e o Ibama a avançar nas pesquisas para exploração de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas. O pedido do Ministério Público Federal para suspender o processo de licenciamento foi negado na segunda-feira, 7, pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).

“Indefiro o pedido para suspender os efeitos da autorização […] por não estarem presentes, neste momento, os requisitos cumulativos da probabilidade do direito e do perigo de dano irreparável”, escreveu o juiz federal Athos Alexandre Câmara Attiê ao negar o recurso do MPF. Movida em junho, a ação exigia a anulação de uma decisão do Ibama que, em maio, deu sinal verde à Petrobras para prosseguir à última etapa do processo de licenciamento ambiental.

Na próxima semana, a Petrobras deve dar início à Avaliação Pré-Operacional (APO), fase final do licenciamento, na qual será realizada uma simulação de vazamento de óleo na margem equatorial brasileira. O exercício irá testar as capacidades de resposta emergencial da empresa a um desastre ambiental no Bloco 59 da Foz do Amazonas, situado a cerca de 160 quilômetros do litoral do Amapá e 500 quilômetros do local onde, efetivamente, o Rio Amazonas desemboca no Oceano Atlântico.

Por outro lado, a Justiça proibiu que funcionários da Petrobras ou do Ibama entrem nas aldeias dos povos indígenas Uaçá, Galibi e Juminã, ou tentem contato com seus representantes, sem a autorização e intermédio da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). A falta de diálogo com as populações tradicionais do Amapá é, justamente, um dos argumentos do MPF contra a atividade petrolífera na região — o outro é a ausência da Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS), estudo abrangente sobre os impactos ambientais da exploração de petróleo no litoral amazônico.

Autoridades celebram decisão da Justiça a favor da Petrobras

Pelas redes sociais, o governador do Amapá, Clécio Luís (Solidariedade), chamou de “vitória” a decisão emitida pela Justiça na segunda-feira. Em vídeo publicado no Instagram, ele celebrou o resultado do processo favorável à Petrobras e afirmou que a autorização para os exercícios de emergência são pautados em “parecer técnico muito correto do Ibama”.

Continua após a publicidade

A decisão foi comemorada também pelo senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), um dos principais articuladores do projeto petrolífero no Amapá junto ao governo federal. “Agora não tem mais nenhuma barreira para que o navio-sonda da Petrobras possa fazer a pesquisa sobre a existência de petróleo na nossa costa”, declarou o parlamentar em vídeo publicado nas redes.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

MELHOR OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
De: R$ 16,90/mês
Apenas 9,90/mês*
OFERTA MÊS DOS PAIS

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 7,50)
De: R$ 55,90/mês
A partir de 29,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.