Quarta colocada na eleição para presidente da República em 2014, com 1,6 milhão de votos – ficou atrás de Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (Rede) -, a ex-deputada federal Luciana Genro (PSOL) abriu mão de tentar novamente a disputa em 2018.
Em carta enviada à direção do partido, ela disse que vai apoiar o consenso que está sendo formado em nome do deputado federal Chico Alencar (RJ), embora já tivesse também sugerido o nome de Marcelo Freixo, candidato derrotado no segundo turno para a Prefeitura do Rio no ano passado.
Na carta, ela não pouca críticas ao PT, seu ex-partido, e principalmente a Lula e pede que o nome de Alencar seja “apresentado publicamente de forma imediata para que possamos dialogar com as forças políticas que estão dispostas a construir uma frente de esquerda contra a burguesia e o lulismo”.
Segundo ela, o fato de o governo Temer ser “ilegítimo e de ser o pior governo da história da corrupta democracia brasileira” não isenta Lula de responsabilidade. “A liderança de Lula não representa a esquerda – e isso deve ser dito em alto e bom som”, disse a ex-deputada federal, que acrescenta que “o PSOL nasceu contra a traição da cúpula do PT”.