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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Lula é primeiro presidente brasileiro a visitar a sede da Interpol em Lyon

Visita ocorre no momento em que delegado da PF é o secretário-geral do órgão que acaba de inserir o nome de Carla Zambelli na lista de procurados

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 jun 2025, 11h40

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tornou-se nesta segunda-feira, 9, o primeiro chefe de Estado brasileiro a visitar a sede da Interpol, a polícia internacional, em Lyon, na França. O órgão foi criado em 1923 e tem 196 países-membros, mais do que a ONU (Organização das Nações Unidas), que tem 193.

O pretexto para a visita foi o fato de um brasileiro, o delegado da Polícia Federal Valdecy Urquiza, ter assumido há pouco tempo o cargo de secretário-geral da Interpol, o segundo na hierarquia da polícia internacional, abaixo apenas do presidente do órgão, o sul-coreano Kim Jong Yang.

“Eu quero dizer ao companheiro Urquiza que eu ia voltar para o Brasil ontem à noite. Mas eu fui provocado pelo Andrei [Andrei Rodrigues, diretor-geral da PF] e pela minha delegação, porque não é comum um presidente da República visitar a Interpol. Então, eu deveria fazer todo o sacrifício para estar aqui. Estou aqui porque é honroso para o Brasil, é honroso para mim, é honroso para a nossa Polícia Federal, que é um modelo de polícia que serve para muitos países no mundo, e é honroso ter um delegado brasileiro dirigindo, possivelmente, a mais antiga organização policial do mundo”, disse Lula em discurso na sede da polícia internacional.

A visita, por ironia, acontece poucos dias depois de a Interpol ter aceito o pedido do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, para colocar o nome da deputada licenciada Carla Zambelli (PL-SP) na lista de procurados pela polícia.

Condenada a dez anos de prisão e à perda do mandato por ter se associado ao hacker Walter Delgatti Neto para invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Zambelli, que tem cidadania italiana, diz estar na Itália, onde espera algum tipo de proteção contra o mandado de prisão expedido por Moraes.

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O ministro do Supremo também determinou ao Itamaraty que inicie imediatamente as tratativas com o governo da Itália, chefiado pela direitista Giorgia Meloni, para promover a extradição de Zambelli para o Brasil.

Na visita, Lula estava acompanhado de Andrei Passos Rodrigues, diretor-geral da PF, e do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. No evento, foi assinado um protocolo de cooperação entre o governo brasileiro e a polícia internacional. Lula falou principalmente sobre o enfrentamento ao crime organizado, que, lembrou, é hoje transnacional e precisa de cooperação entre os países para ser enfrentado.

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