Marcelo Freixo anuncia saída do PSB e volta ao PT
Ex-deputado federal assumiu cargo na Embratur por indicação da nova ministra do Turismo, Daniela Carneiro
O ex-deputado federal e novo presidente da Embratur, Marcelo Freixo, anunciou em seu Twitter, na tarde desta quarta-feira, 4, que está deixando o PSB e se filiando novamente ao PT, partido do qual fez parte entre 1986 e 2003.
Freixo publicou um tweet no qual agradece ao PSB e ao presidente do partido, Carlos Siqueira, pela campanha ao governo do Rio de Janeiro, a qual terminou em segundo lugar. O ex-deputado federal esteve filiado ao partido entre 2021 e 2022. Entre a primeira passagem pelo PT e o PSB, ele passou quinze anos no PSOL, partido pelo qual foi eleito deputado estadual e federal, além de ter concorrido pela Prefeitura do Rio.
Sou muito grato ao PSB. O partido cumpriu papel importante na nossa campanha para o governo do RJ, nos permitindo construir uma aliança histórica com legendas do campo progressista e do centro. Quero agradecer nominalmente ao presidente Carlos Siqueira.
— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) January 4, 2023
“O PT tem papel central na consolidação da frente ampla necessária para superarmos o bolsonarismo, desafio que não se esgota com a vitória eleitoral. Vamos caminhar com o presidente Lula e trabalhar juntos para reconstruir o Brasil e cuidar de quem mais precisa”, publicou Freixo em suas redes sociais.
“A superação do bolsonarismo começa pelo RJ, seu Estado de origem. Por isso, junto com o PT-RJ, vamos fortalecer o trabalho de base, dialogando com os movimentos sociais, para ampliarmos nosso alcance na sociedade e elegermos candidatos comprometidos com a defesa da democracia”, continuou ele.
A troca de partido acontece no mesmo dia em que Freixo foi criticado nas redes sociais pela sua aliança com a ministra Daniela Carneiro, que por sua vez é próxima ao ex-policial militar Juracy Alves Prudêncio, o Jura, e à sua mulher Giane Alves Prudêncio. Jura foi citado como líder de mílícia em bairros de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, no relatório da CPI das Milícias, presidida na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro por Marcelo Freixo, enquanto deputado estadual. Ele foi o primeiro parlamentar fluminense a investigar a milícia no estado.