A Mega-Sena fará nesta quarta-feira, 4, um novo sorteio após acumular cinco vezes consecutivas, com uma estimativa de prêmio de 60 milhões de reais. Isso após a loteria chegar a uma de suas maiores séries de acúmulo dos últimos anos: entre fevereiro e março deste ano, a Mega ficou sem ganhador do prêmio principal por doze sorteios seguidos, o que não ocorria há dois anos.
Quando se trata dos maiores prêmios, a sorte grande já chegou para moradores tanto dos rincões quanto das metrópoles. O maior prêmio individual pago em toda a história da Mega-Sena, em maio de 2019, foi para um bilhete sorteado em Recife. Foi a primeira vez que a loteria acumulou 14 vezes seguidas, o que resultou em uma premiação de 289 milhões de reais. O valor superou até edições da Mega da Virada, que tiveram arrecadações maiores, mas dividiram o prêmio por mais de um ganhador. Brasília, Cabo Frio (RJ), Campinas (SP) e Aracaju (SE) dividiram os outros três prêmios mais caros da história, incluindo duas edições do Ano Novo.
Em outubro de 2010, um morador da pequena Fontoura Xavier, no interior do Rio Grande do Sul, acertou sozinho as seis dezenas e levou um prêmio de 119 milhões de reais – o oitavo maior valor pago na história da loteria federal. Com dez mil habitantes, é a menor cidade a registrar um prêmio tão grande na loteria. Logo em seguida está Santa Bárbara do Oeste (SP), que em 2014 teve um bilhete premiado de 111 milhões de reais.
No histórico da maior loteria do país, a probabilidade favorece as grandes cidades. As capitais mais populosas do país (São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília) concentraram o maior número de bilhetes premiados desde que a Mega-Sena teve seu primeiro concurso, em 1996. Afinal, são desses locais que sai também a maior quantidade de apostas.