O Ministério Público do Paraná denunciou nesta quarta-feira, 20, o agente penal Jorge Guaranho pelo assassinato por “motivo fútil” do guarda civil e tesoureiro do PT Marcelo Arruda no último dia 9 de julho, em Foz do Iguaçu (PR).
A denúncia por homicídio qualificado foi feita com base no parágrafo 2º do artigo 121 do Código Penal, em seus incisos II (por motivo fútil) e III (com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum”).
Na denúncia, os promotores Luis Marcelo Mafra Bernardes da Silva e Tiago Lisboa Mendonça citam que o motivo do crime foi político e que ele ocorreu quando Guaranho voltou ao local da festa de aniversário de Arruda após uma discussão sobre preferências pelos presidenciáveis Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). “O denunciado, então, deixou o local, mas não sem antes prometer que lá retornaria e acabaria com todos, não obstante a fútil motivação da querela (preferências político-partidárias antagônicas)”, diz trecho da peça.
Em outro trecho, o MP afirma que Guaranho, ao voltar à festa armado, reafirmou a motivação política do ataque, “Ainda na parte externa, Jorge José da Silva Rocha Guaranho, dolosamente e imbuído da mesma fútil motivação, dizendo ‘petista vai morrer tudo’, detonou dois disparos contra a vítima, atingindo-a no abdômen e na coxa direita, o que a fez cair”, afirma.