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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Na contramão do Congresso, São Paulo proíbe corridas de cavalos

Projeto aprovado pelos vereadores segue para sanção do prefeito Ricardo Nunes; Senado discute regulamentação

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 27 jun 2024, 12h04
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  • Grande Prêmio São Paulo 2014 disputado no Jockey Club
    Grande Prêmio São Paulo 2014 disputado no Jockey Club (Mariana Pekin/VEJA/VEJA/VEJA/VEJA)

    O Plenário da Câmara Municipal de São Paulo aprovou nesta quarta-feira, 26, a proibição de corridas de cavalo na capital paulista.

    De autoria do vereador Xexéu Tripoli (União Brasil), o projeto de lei segue agora para a sanção do prefeito Ricardo Nunes (MDB).

    Segundo a proposta, fica proibida a utilização de animais em atividades esportivas, como é o caso das corridas com apostas. Atualmente, corridas de cavalos desse tipo são realizadas em São Paulo pelo Jockey Club, na Zona Oeste. No site da entidade, é possível escolher, em poucos cliques, a modalidade e o animal na qual o apostador deseja lançar a sorte.

    No Colégio de Líderes realizado na última semana, o presidente da Câmara, Milton Leite (União), já havia anunciado que o projeto estava em condições de aprovação. “A cidade de São Paulo não comporta mais esse tipo de sofrimento animal. Precisamos resgatar a área do Jockey Club para outros projetos”, afirmou, numa sinalização que coloca em xeque o futuro do clube.

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    Isso porque, além da proibição aprovada agora contra a principal atividade do Jockey, o Plano Diretor da cidade, apresentado por Nunes no ano passado, prevê que a área seja transformada em um parque. O clube tem hoje uma dívida de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de mais de 532 milhões de reais com a Prefeitura.

    PL dos Jogos de Azar

    A autorização para apostas em corridas de cavalos também tem sido debatida no Congresso, mas em direção contrária à de São Paulo.

    Na última semana, a Comissão de Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado aprovou, por 14 votos a 12, o projeto de lei que permite o funcionamento de cassinos e bingos, legaliza o jogo do bicho e, ainda, permite as apostas em corridas de cavalos. Conhecido como “PL dos Jogos de Azar”, o PL 2.234/2022 segue agora para votação no Plenário. Segundo o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o projeto deverá ser analisado na volta do recesso parlamentar.

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    O relator no Senado, o senador Irajá (PSD-TO), deu voto favorável à matéria, acolheu emendas e propôs ajustes. Segundo o parlamentar, países que “regulamentaram com responsabilidade” os jogos e apostas tiveram crescimento social e econômico, com aumento do fluxo de turistas. Irajá firmou  ainda que os investimentos a partir da aprovação do projeto podem chegar a 100 bilhões de reais, com a geração de cerca de 1,5 milhão de empregos diretos e indiretos. A arrecadação potencial por ano, segundo ele, seria de 22 bilhões de reais, divididos entre estados, municípios e União.

    “Não podemos mais perder essa grande oportunidade que outros países concorrentes já entenderam e enxergaram de gerar emprego, renda e impostos, que serão evidentemente revertidos em benefícios ao povo brasileiro nas áreas mais essenciais, como a saúde, educação, social e infraestrutura”, defendeu.

    Com Agência Senado

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