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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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O quebra-cabeça de Lula para acomodar apoiadores nos ministérios restantes

Membros da frente ampla do segundo turno, como MDB, PSD, PDT e PSOL, têm a expectativa de indicar representantes no primeiro escalão do governo

Por Da Redação
Atualizado em 22 dez 2022, 16h05 - Publicado em 22 dez 2022, 15h55

Após o anúncio da nova leva de ministros que farão parte do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, 21 das 37 pastas anunciadas pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, já estão ocupadas. Faltam, portanto, dezesseis nomes que farão parte do primeiro escalão do futuro presidente.

Entre as possibilidades, se destacam alguns nomes da chamada “frente ampla”, que apoiaram Lula no segundo turno e agora cobram um espaço na Esplanada. O maior exemplo é Simone Tebet, cujo apoio foi fundamental na vitória petista. Ela chegou a ser ventilada no Desenvolvimento Social (que acabou com Wellington Dias) e na Agricultura, mas agora é postulante ao cargo no Meio Ambiente ou nas Cidades.

Caso Tebet vá para o Ministério das Cidades, Marina Silva se torna a favorita para ocupar a cadeira no Meio Ambiente.

Outro cotado para as Cidades, assim como Tebet, também é um representante do MDB: Renan Filho, filho de Renan Calheiros e senador eleito no Alagoas. Ele também é uma possibilidade para chefiar os Transportes.

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O PSD, de Gilberto Kassab e Eduardo Paes, é outro que cobra uma cadeira no primeiro escalão, e tem possibilidades com Alexandre Silveira nos Transportes ou em Minas e Energia, além de Pedro Paulo no Turismo. O segundo enfrenta a concorrência de Marcelo Freixo pelo mesmo cargo, mas a possibilidade do deputado do PSB diminuiu após o partido conseguir a Justiça com Flavio Dino, Portos e Aeroportos com Marcio França e Desenvolvimento, Indústria e Comércio com Geraldo Alckmin, que também é vice-presidente.

Também pelo apoio no segundo turno, o PDT pode ganhar o Ministério dos Esportes, com a senadora Leila Barros. No entanto, a favorita para chefiar a pasta, por enquanto, é a ex-jogadora de vôlei Ana Moser. Já o Solidariedade tem a expectativa de ver Paulinho da Força, presidente da legenda, na cadeira da Previdência.

Já o PSOL pode ter uma cadeira na Esplanada com a indicação de Sônia Guajajara para chefiar o inédito Ministério dos Povos Originários. Por fim, o governo deve ter outro representante paulista, estado essencial para a vitória de Lula, nas Comunicações, onde o ministro deve ser o deputado federal Paulo Teixeira.

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