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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Os golpes mais comuns no mundo virtual — e como escapar deles

Perfis falsos, fotos íntimas e investimentos fraudulentos são as principais estratégias usadas por estelionatários

Por Bruno Caniato Atualizado em 14 Maio 2024, 00h03 - Publicado em 26 jul 2023, 09h44

O estelionato nunca foi tão popular no Brasil quanto no ano passado. Conhecido pela gíria “171”, uma referência ao artigo que o tipifica no Código Penal, o crime fez ao menos 1,8 milhão de vítimas em 2022, uma disparada de 326,3% em relação a 2018, de acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgado na última semana. O avanço deste tipo de fraude está intrinsecamente ligado à difusão da internet móvel e das redes sociais, principal canal por onde os golpistas identificam e abordam suas vítimas.

Sites e aplicativos de relacionamento, por exemplo, são ambientes propícios para uma modalidade de golpe conhecida como “sextorsão” — como o neologismo sugere, uma forma de extorsão por meio de constrangimento sexual. “Após seduzir o alvo pela internet, o golpista convence a vítima a enviar fotos e vídeos íntimos e depois cobra um valor, sob ameaça de vazar o conteúdo nas redes sociais”, explica o delegado Carlos Afonso, da Divisão de Crimes Cibernéticos da Polícia Civil de São Paulo.

Outra forma de estelionato cada vez mais frequente é a oferta de falsos investimentos com retornos estratosféricos, crime que já ganhou notoriedade como “golpe do Pix”. Em geral, a explicação dos criminosos para o alto rendimento é pouco elaborada e visivelmente suspeita — algumas “aplicações” oferecem rendimentos acima de 200% ao mês –, mas a promessa de dinheiro fácil é suficiente para atrair milhares de vítimas ao esquema fraudulento. Redes como Instagram e Facebook estão entre os canais mais populares entre os autores destes golpes.

Um terceiro tipo de fraude eletrônica é praticado rotineiramente via WhatsApp e envolve assumir a identidade de outra pessoa para ludibriar seus amigos e familiares. Após copiar a foto de perfil do usuário, o criminoso aborda a vítima dizendo que mudou seu número de celular e, em seguida, pede ajuda para pagar uma dívida — tão simples quanto ardiloso, este golpe é eficaz porque simula uma situação plausível para o destinatário das mensagens.

Segundo Afonso, o comportamento recomendado para não cair em golpes incluem ignorar mensagens de números desconhecidos, desconsiderar ofertas de investimentos que chegam pelas redes e nunca clicar em links recebidos sem solicitação. “As fraudes dificilmente são muito elaboradas – a atenção do usuário é fundamental para a prevenção destes crimes”, afirma.

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