Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

PGR dá aval para quebra de sigilos de Janones na denúncia da ‘rachadinha’

Caso agora volta para o relator do inquérito, ministro Luiz Fux, que decidirá se defere ou não o pedido da Polícia Federal

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 10h22 - Publicado em 14 fev 2024, 18h34

A Procuradoria-Geral da República (PGR) concordou nesta quarta-feira, 14, com o pedido feito pela Polícia Federal (PF) de quebra dos sigilos bancário e fiscal do deputado federal André Janones (Avante-MG) no caso das “rachadinhas”. O parlamentar é alvo de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), suspeito de pedir aos assessores parte dos salários para custear despesas do gabinete.

“No caso, como os elementos de informação já reunidos apontam concretamente para a participação dos investigados no esquema de desvio de recursos públicos e recepção de vantagem indevida, não há dúvida quanto à necessidade do afastamento dos respectivos sigilos bancário e fiscal”, disse Hindenburgo Chateaubriand Filho, vice-procurador-geral da República responsável pela manifestação.

No dia 30 de janeiro, a Polícia Federal encaminhou um pedido para o relator do inquérito no Supremo, o ministro Luiz Fux, autorizar a quebra dos sigilos fiscal e bancário de Janones e mais seis assessores dele. O objetivo da diligência é investigar se, de fato, houve a prática da “rachadinha” no gabinete do deputado. Além dos seis assessores que estão no pedido da PF, Chateubriand Filho solicitou a inclusão de mais dois na quebra de sigilo.

Agora, o caso deve retornar a Fux, que decidirá se autoriza ou não a diligência. O pedido feito pelo delegado da Polícia Federal Roberto Santos Costa afirma que as provas colhidas durante as investigações “sugerem a existência de um esquema de desvio de recursos públicos no gabinete do deputado”. Logo que o caso veio à tona, Janones disse que abria mão dos seus sigilos bancário e fiscal para comprovar a sua inocência, o que também foi usado como argumento pela PF.

Em novembro do ano passado, foi divulgado um áudio gravado em uma reunião de Janones com os seus assessores, no qual ele pediria que eles repassassem parte dos seus salários para custear gastos do gabinete e de campanha. O caso acabou dando origem a um inquérito no Supremo contra o deputado, pois a prática da “rachadinha” é considerada uma modalidade de desvio de dinheiro público. O deputado sempre negou as acusações. Em janeiro, quando a PF pediu a quebra dos seus sigilos bancário e fiscal, Janones disse que estava “absolutamente confiante” da sua absolvição.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.