Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Quase um ano após crimes, Justiça ouve réus pelas mortes de Dom e Bruno

Acusados – três pescadores ilegais – estão presos e vão participar da audiência de forma remota

Por Da Redação Atualizado em 8 Maio 2023, 16h45 - Publicado em 8 Maio 2023, 15h52

Quase um ano depois dos crimes, os três réus pelo assassinato do indigenista brasileiro Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips deverão ser ouvidos pela Justiça Federal do Amazonas pela primeira vez nesta segunda-feira, 8. O duplo assassinato, ocorrido no dia 5 de junho de 2022, teve forte repercussão internacional e expôs como diversos grupos criminosos diversificados – do tráfico de drogas à pesca ilegal, passando pelo desmatamento e garimpo ilegal – se emaranhavam no extremo da Amazônia.

Três pescadores ilegais – Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como “Pelado”, seu irmão Oseney da Costa de Oliveira, o “Dos Santos”, e Jefferson da Silva Lima, conhecido como “Pelado da Dinha” – estão presos e vão participar da audiência de forma remota. 

Os interrogatórios estavam previstos para o dia 17 de abril, mas foram adiados pela defesa dos acusados, que entrou com um pedido de liminar no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) para que o interrogatório fosse suspenso até que a Corte de segunda instância decida sobre a possibilidade de oitiva de testemunhas indeferidas pelo juiz. A defesa pedia, por exemplo, que fossem ouvidos 26 peritos, mas o magistrado negou, alegando que os advogados não trouxeram nenhuma dúvida pertinente sobre as perícias.

Nesta fase do processo, o juiz vai analisar as provas e depoimentos de testemunhas para decidir se os acusados irão ou não a júri popular. As audiências do caso ocorrem em meio a adiamentos e problemas técnicos. As sessões foram suspensas duas vezes por causa de falhas na internet nos presídios e queda de energia em Tabatinga.

Continua após a publicidade

A defesa dos réus é composta de seis advogados, entre eles Américo Leal, que ganhou notoriedade no julgamento do assassinato da missionária americana Dorothy Stang, com seis tiros em 2005, em Anapu (PA). Ele integrou a defesa do fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, sentenciado a trinta anos de prisão em 2013 por ser o mentor intelectual e mandante do crime. No julgamento, Leal disse que Stang “veio a morrer fruto da própria violência que pregou”, disse que ela era o “diabo” e acusou-a de estar a favor de um “projeto de colonização da Amazônia”.

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.