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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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São Paulo: Boulos e Nunes levam Lula e Bolsonaro para a campanha na TV

Candidatos à prefeitura paulistana focam nos padrinhos e na periferia em seus primeiros programas no horário eleitoral

Por Valmar Hupsel Filho Atualizado em 30 ago 2024, 14h20 - Publicado em 30 ago 2024, 14h08

Donos dos maiores tempos de TV na disputa pela prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) fizeram questão de mostrar de que lado estão na polarização política nacional nos primeiros programas, que passam a ser exibidos a partir desta sexta-feira, 30. Nas peças usadas pelas campanhas para apresentar os candidatos, o prefeito e o deputado exibiram imagens de seus respectivos “padrinhos”, o ex-presidente Jair Bolsonaro e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em seu programa de pouco mais de seis minutos, Nunes exibiu imagens de Bolsonaro durante o lançamento de sua campanha, no início de agosto O ex-presidente, que nas últimas semanas tem feito acenos ao ex-coach Pablo Marçal (PRTB), ainda não gravou programa para o emedebista.

Nunes, que aposta na propaganda eleitoral para fazer frente ao crescimento de Marçal, exibiu também imagens do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), do ex-prefeito Bruno Covas e do filho dele, Mateus. Nesta semana, Tarcísio entrou de cabeça na campanha de Nunes, e participou com ele de ao menos três agendas públicas ao lado do candidato à reeleição.

No programa, que tem tempo para clipes com música e imagens da cidade, Nunes se apresenta como “cria da periferia” e um homem de família. Com imagens e entrevistas com moradores do bairro onde morou, na zona sul, a campanha de Nunes leva a ideia de que o candidato é alguém que veio de baixo, mas “pensa grande”.

Ao entrar na sua casa, Nunes apresenta a mulher, Regina, os três filhos, o neto e até os três cachorros. Durante a campanha, Nunes é recorrentemente obrigado a responder sobre um Boletim de Ocorrência registrado pela esposa contra ele, por agressão durante uma briga ocorrida no passado. O prefeito nega ter agredido a mulher.

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Como foi o programa de Boulos?

Já Boulos, que tem pouco mais de dois minutos, abriu sua série de programas no horário eleitoral com imagens panorâmicas da cidade, que acompanham uma comitiva de carros oficiais pretos até o bairro do Campo Limpo, onde o candidato mora, na zona sul da cidade.

Dos veículos saem o presidente Lula e Janja, que são recebidos pela família do deputado. “Viemos aqui ‘serrar’ um café seu”, diz Lula na peça. “Agora estou aqui em Campo Limpo, na casa do companheiro Boulos, o meu candidato a prefeito”, inicia Lula, sentado à mesa com a mulher do candidato, Natália, e as duas filhas do casal.

A peça foi construída não só para mostrar o apoio do presidente ao deputado, mas também para mostrar intimidade entre eles. A campanha de Boulos aposta no aumento da percepção de que Boulos é o candidato do Lula para aumentar as intenções de votos.

Foi de sua casa, tomando um café com a candidata a vice, Marta Suplicy (PT), que Boulos iniciou uma caminhada que marcou o pontapé inicial da campanha, no dia 16 de agosto. A aliança com a ex-prefeita, ressaltada por Lula no programa, é outro trunfo do candidato do PSOL para crescer entre os eleitores da periferia da cidade.

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Tabata Amaral

A periferia é destaque do primeiro programa da candidata do PSB, Tabata Amaral. Com imagens de álbuns de fotografias de família, Tabata relata que é filha de uma empregada doméstica e de um cobrador de ônibus que migraram para São Paulo em busca de uma vida melhor.

A periferia está cheia de gente honesta e trabalhadora, mas cheia de problemas porque essa gente honesta e trabalhadora não está no comando da cidade”, diz Tabata. Em seguida ela arremata afirmando que quer ser prefeita para colocar a periferia “no topo e no centro das ações da prefeitura”. A candidata do PSB, entretanto, tem apenas 30 segundos por inserção.

José Luiz Datena

Também com pouco tempo, mas com cinco segundos a mais que Tabata, José Luiz Datena (PSDB) fez um programa conciso. Com imagem apenas do candidato em estúdio, o que lembra sua atuação como apresentador de TV, Datena abdica de se apresentar. “Meu tempo é curto mas a história é grande”, diz na peça, antes de falar em segurança, seu mote de campanha.

Os demais candidatos não têm direito a tempo de propaganda no horário eleitoral.

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