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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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São Paulo estreia plano de integração urbana e moradia popular via PPP

Parceria inclui gestão dos condomínios pelas mesmas empresas construtoras e renovação do entorno dos imóveis

Por Bruno Caniato Atualizado em 9 Maio 2024, 18h18 - Publicado em 23 dez 2023, 21h57
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  • A prefeitura de São Paulo deu sinal verde para um projeto inédito de moradia popular por meio de uma parceria público-privada (PPP). Além de representar um dos primeiros contratos desta natureza no Brasil, o empreendimento inova pela inclusão da gestão e integração urbana no planejamento.

    Dos dez lotes disponibilizados pela PPP, dois serão de responsabilidade da Teen Desenvolvimento Imobiliário – um na região da Mooca, na Zona Leste, e outro no bairro Ipiranga, na Zona Sul. As obras do primeiro conjunto, que recebeu o nome de “Bresser II”, já estão em andamento, e a previsão é que sejam entregues 2.760 unidades até julho de 2025. Além dos prédios, o projeto inclui a entrega de postos de saúde, escolas, áreas arborizadas com quadras esportivas e cerca de 25 quilômetros de ciclovias, além da reforma de duas bibliotecas no bairro.

    Outra particularidade deste projeto é que, após a entrega das unidades, as empresas serão responsáveis por administrar os prédios por vinte anos – na prática, a relação da construtora com os condomínios não acaba juntamente com a obra, mas continua por meio da gestão imobiliária e da manutenção dos espaços comuns.

    Para o diretor da Teen, Gustavo Partezani, a grande inovação desta parceria é o foco no desenvolvimento urbano integrado, perspectiva que considera os empreendimentos imobiliários inseridos no ecossistema do bairro. “Falar só em habitação não basta, é preciso pensar em habitar a cidade, considerando o contexto das necessidades de saúde, educação, segurança e mobilidade dos moradores”, avalia.

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    Sustentabilidade

    O planejamento de desenvolvimento urbano integrado, segundo Partezani, também está intimamente relacionado à ideia de aproveitamento sustentável do espaço dos municípios. “A proximidade com transporte público, implementação de ciclovias e aumento de áreas arborizadas é uma combinação que reduz o uso de combustíveis fósseis e facilita a mobilidade”, explica.

    Outro ponto positivo dos empreendimentos firmados com a prefeitura são os critérios para qualificar interessados nos imóveis. Todos os dez lotes de condomínios construídos por meio desta PPP serão disponibilizados para programas de financiamento habitacional do Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, e Minha Casa Paulista, do estado de São Paulo – no entanto, haverá prioridade para as famílias com integrantes que trabalham ou estudam na região. “Esta metodologia favorece o deslocamento a pé ou por ciclovias e diminui o uso de carros e a frequência de congestionamentos”, afirma Partezani.

     

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