A campanha do prefeito Ricardo Nunes (MDB) diz estar confiante, mesmo após a pesquisa Quaest, divulgada na terça-feira, 30, mostrar que o emedemista, Jose Luiz Datena (PSDB) e Guilherme Boulos (PSOL) estão empatados tecnicamente com 20% das intenções de voto, 19% e 19%, respectivamente.
As duas campanhas daqueles que, até então lideravam as pesquisas com certa folga, pensam uma coisa em comum: esse crescimento de Datena pode ser um “efeito Russomanno”, cresce rápido pela exposição na TV e depois desidrata ao longo da campanha. Ambas também ressaltam que a rejeição do jornalista é a maior de todas as candidaturas, em torno de 50%.
A coluna ouviu da campanha do deputado federal que a entrada de Datena, no entanto, foi ruim para Nunes, que pode correr risco de não ir para o segundo turno, ainda mais com outra candidatura que também pode roubar votos do prefeito que é a do ex-coach Pablo Marçal (PRTB).
Se isso acontecer, aliados de Boulos dizem que serão necessários ajustes na tática de campanha, mas que ainda acreditam que o ex-líder do MTST vá enfrentar o emedebista mesmo. A avaliação também é de que o prefeito, mesmo “gastando milhões com máquina na mão”, está estagnado nas pesquisas, o que seria um mau sinal para ele.
José Aníbal, coordenador de campanha do Datena, comemorou os resultados. “Ele é popular e desperta confiança no que diz. Temos muito a fazer e a pesquisa mostra que estamos no caminho certo. A pesquisa mostra que 51% dos eleitores querem um candidato independente de Lula e Bolsonaro. É o Datena”, comemora.