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Marcela Rahal

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Jornalista, já atuou em diversos veículos como repórter, editora e âncora de telejornais. Sempre cobrindo hardnews, nas editorias de política, economia e cidades. Blog de informação e análise do cenário político nacional.

Itamaraty responde a ofensas de Israel e diz que são ‘inaceitáveis’

O ministro da Defesa do país, Israel Katz, chamou o presidente Lula de antissemita, apoiador do Hamas e o associou ao líder supremo do Irã

Por Marcela Rahal Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 26 ago 2025, 15h16 - Publicado em 26 ago 2025, 14h31

Após o anúncio do governo israelense de ‘rebaixar’ as relações diplomáticas com o Brasil, o Ministério das Relações Exteriores divulgou uma nota nesta terça-feira, 26, criticando duramente a postura do país. Mais cedo, o ministro da Defesa, Israel Katz, acusou o presidente Lula de antissemitismo e o chamou de apoiador do Hamas. ‘Quando o presidente do Brasil, Lula desrespeitou a memória do Holocausto durante meu mandato como Ministro das Relações Exteriores, declarei-o persona non grata em Israel até que pedisse desculpas. Agora ele revelou sua verdadeira face como antissemita declarado e apoiador do Hamas ao retirar o Brasil da IHRA – o organismo internacional criado para combater o antissemitismo e o ódio contra Israel – colocando o país ao lado de regimes como o Irã, que nega abertamente o Holocausto e ameaça destruir o Estado de Israel’.

Em resposta, o Itamaraty divulgou: ‘O Ministro da Defesa e ex-chanceler israelense, Israel Katz, voltou a proferir ofensas, inverdades e grosserias inaceitáveis contra o Brasil e o Presidente Lula. Israel encontra-se sob investigação da Corte Internacional de Justiça por plausível violação da Convenção para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio. Como Ministro da Defesa, o senhor Katz não pode se eximir de sua responsabilidade, cabendo-lhe assegurar que seu país não apenas previna, mas também impeça a prática de genocídio contra os palestinos’.

A decisão do governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu veio após o governo federal não responder ao pedido de aprovação do embaixador Gali Dagan, indicado para assumir a embaixada israelense no Brasil, em janeiro. O chamado agrément, que é uma autorização diplomática, não chegou a ser analisada, o que foi entendido como uma espécie de recusa. Israel retirou o pedido de indicação que havia feito.

O presidente Lula é um crítico da condução de Israel na guerra contra a Faixa de Gaza, após um atentado provocado pelo Hamas, e já acusou o país de cometer ‘genocídio’ algumas vezes. No ano passado, o petista chegou a comparar a ação do governo de Tel Aviv ao Holocausto, quando mais de seis milhões de judeus foram mortos. Na época, o embaixador brasileiro Frederico Meyer foi chamado e submetido a uma reprimenda pública, o presidente Lula também foi declarado como “persona non grata”. Depois do episódio, o governo federal não indicou ninguém para representar o país.

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