A maior prova de que Alexandre de Moraes sempre esteve certo
Ou... Acabou a lenga-lenga da liberdade de expressão...
O lamentável episódio envolvendo Roberto Jefferson neste domingo, 23, deixou ainda mais clara a importância do trabalho que o ministro Alexandre de Moraes vem fazendo ao longo dos meses.
A atitude absurda do político de atacar policiais é só o estopim de uma escalada de afirmações e atos antidemocráticos que vem sendo construída por uma extrema direita radical e sem o menor compromisso com a harmonia no país ou com acordos civilizatórios.
Embora digam que defendem a liberdade de expressão, jogar granadas e atirar contra policiais ultrapassa qualquer limite de normalidade e de seriedade.
Esta coluna já alertou e insiste em dizer: é preciso estabelecer limites e reafirmar que ninguém está acima da Constituição Federal. Alexandre de Moraes está empenhado nisso e merece ser reconhecido, como este espaço fez outras vezes.
O fato é que o episódio Roberto Jefferson faz o trabalho do ministro ganhar novas dimensões, ainda mais importantes às vésperas do segundo turno das eleições. E que o magistrado estava certo, ao contrário do que diz a claque bolsonarista.
Quando Moraes autorizou a busca e apreensão em endereços de empresários que apoiam o atual presidente, por exemplo, esta coluna deixou claro que o “remédio amargo” era necessário porque “não há liberdade de expressão quando se fala em golpe e em violar a Constituição”.
Antes disso, a coluna já tinha mostrado que Moraes não iria aliviar em sua decisão de combater as fake news e a rede bolsonarista que sobrevive de espalhar mentiras e gerar tumulto na internet. Quando reafirmou o pedido de extradição de Allan dos Santos, Moraes estava reforçando sua postura de ir atrás de quem não respeita a Constituição.
Mais recentemente, quando mandou suspender as investigações abertas sobre os institutos de pesquisa, Moraes também acertou. Além da falta de apreço pela democracia, existe um grupo ao redor do presidente que insiste em usar as instituições de Estado para intimidar quem não segue a cartilha bolsonarista.
Há meses, esta coluna vem alertando sobre a necessidade de parar os arroubos antidemocráticos. Hoje, foi Roberto Jefferson. Amanhã, pode ser outra pessoa.
Moraes já entendeu seu papel: agir para manter a ordem no país, embora milhares de seguidores radicais de Bolsonaro insistam em achar que podem tudo em nome da “liberdade de expressão”. Incluindo jogar granadas contra policiais federais.