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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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A promessa que Lula demorou 18 meses para cumprir

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jul 2024, 19h20 - Publicado em 4 jul 2024, 19h15
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  • Lula durante a assinatura de lei que estipula metas para o enfrentamento integrado da violência contra a mulher
    Lula durante a assinatura de lei que estipula metas para o enfrentamento integrado da violência contra a mulher (Ricardo Stuckert/PR)

    Dezoito meses e quatro dias depois do início do mandato, Lula cumpriu uma promessa que poderia ter sido resolvida na primeira semana do seu governo. O presidente finalmente recriou a Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos, que foi profanada por Jair Bolsonaro e depois, como se não bastasse o desrespeito, extinta.

    Isso resume bem o terceiro mandato de Lula e eu explico porquê.

    Essa comissão foi usada pelo líder da extrema-direita para ferir um grupo importante da esquerda que sempre apoiou o PT nas últimas décadas. Após o 8 de Janeiro – a tentativa de golpe novamente com participação das Forças Armadas – era óbvio que Lula deveria ter recriado a Comissão.

    Tratar dos crimes do passado – esses que nunca foram verdadeiramente enfrentados no Brasil – é a melhor forma de evitar que eles se repitam.

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    Mais do que isso até, nesse caso.

    Com ela aberta e em atividade, poderiam ser anunciados avanços nas investigações durante todo o ano de 2024, quando se completam os 60 anos do golpe.

    Nada foi feito e o presidente ainda deu a ordem para que o quinto governo petista não provocasse os militares – a velha caserna que sempre gerou comportamentos estranhos e até incompreensíveis em todos os presidentes civis após redemocratização.

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    Em meio a esse quadro desolação criado entre os familiares das vítimas de mortos, desaparecidos políticos e vítimas de tortura da ditadura, uma boa notícia surgiu vinda de Petrópolis, a cidade imperial que ainda guarda documentos de outro erro histórico do país: a escravidão.

    É que a Casa do Morte, palco do horror do aparato violento do regime militar e que fica em Petrópolis, caminha mesmo para ser desapropriada e se transformar em um centro de memória.

    Isso, com a ajuda do governo Lula. Ao menos isso…

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