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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Arthur Virgílio: “Eu vi a cara da morte”

Prefeito de Manaus fala de sua forte experiência com a Covid-19 e diz que os erros do governo federal podem levá-lo à Corte de Haia

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 jul 2020, 15h24 - Publicado em 16 jul 2020, 14h43
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  •  (Equipe/Arthur Virgílio/Divulgação)

    O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, viveu um pesadelo na cidade quando ela foi o epicentro da pandemia, e depois enfrentou – ele mesmo – a doença com sintomas fortes. Virgílio ainda está internado. Do hospital falou à coluna: “Eu vi a cara da morte”. Disse que o novo coronavírus é “um inimigo surpreendente, que ataca cada vítima de um jeito”. Se em Manaus a situação melhorou, ele continua preocupado com o interior do estado e com as populações indígenas.

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    “Os indígenas estão indefesos, à mercê de números tortos e dificilmente fidedignos. A questão indígena levará o Brasil e seu presidente à Corte de Haia. Perder um índio é perder parte da história milenar”, afirma o prefeito de Manaus, que deverá receber alta em poucos dias. “Pretendo sair apenas quando estiver 100%”.

    Sobre o seu sofrimento com a doença, Arthur Virgílio afirma que a Covid-19 é um inimigo surpreendente: “Ataca cada vítima de um jeito e não se sabe realmente muito sobre o pós, em termos de consequências e mesmo de sequelas. É uma doença desconhecida e surpreendente. Malho todos os dias e trilhei rota delicada no início. Assim como pessoas obesas, cheias de comorbidades, muitas delas passaram aparentemente incólumes por um perigo real”, explica.

    Em relação à política ambiental do governo Jair Bolsonaro, Arthur Virgílio a define como “anticientífica e desumana”, e critica a postura aos crimes nas florestas. “Tratar a questão admitindo garimpo, grilagem, falando em agronegócio no coração da floresta… É expor o Brasil ao desprestígio internacional e os produtos made in Brazil ao boicote, sobretudo na Europa… E não só lá”, diz.

    O político afirma que, quando Manaus foi o epicentro da crise, a prefeitura, “muitas vezes exercitando papéis que não eram naturalmente seus (o vitorioso hospital de campanha), colocou toda a sua estrutura no coração da luta”. “Me senti emulado, estimulado, estressado e recompensado”, resume, com a mistura de sentimentos.

    Segundo Arthur Virgílio, a lição que fica é que a Covid-19 deve ser levada a sério antes, durante e depois. “E não é o que estou vendo. A verdade, é que vi a cara da morte e ela estava morta… Felizmente”.

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