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Matheus Leitão

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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog

Bolsonaro prova do próprio veneno

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 26 ago 2024, 18h49

Jair Bolsonaro tem provado do seu próprio veneno ao tentar enfrentar Pablo Marçal nas eleições municipais de São Paulo. 

Recuando em seus próprios comentários após uma tentativa frustrada de isolar o candidato do PRTB na extrema-direita, o ex-presidente mostra-se agora contrário à suspensão das redes sociais do ex-coach. 

A justificativa é “a luta pela liberdade de expressão”, mas isso já é um reflexo do que tem sido o novo calcanhar de Aquiles do bolsonarismo. Trata-se do  “politicamente incorreto versus politicamente incorreto”. 

Bolsonaro foi esculachado por Marçal de todas as formas no fim de semana. O ex-coach pediu uma “atitude de homem” do ex-presidente diante da fratura exposta da extrema-direita em São Paulo.

“Bolsonaro, nós lutamos por você. Não faz sentido você apoiar o [Ricardo] Nunes, que é um cara de esquerda. Você prometeu liberdade e está curvando sua cabeça. Acorda, capitão. Sua palavra com a gente vale menos do que sua palavra com o Valdemar? A única coisa que a gente não aceita de um cara vivo é covardia”, disse em live.

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A estratégia populista de Marçal de tachar tudo e todos de comunista para atrair eleitores direitistas para o seu lado é conhecida. Foi exatamente assim que Bolsonaro fez em 2018.

Esses ataques agressivos em meio a um deserto de propostas para governar a maior cidade do país tem o método da mentira e da lacração – outra digital do bolsonarismo em sua vitória para presidente da República.

A verdade é que não adianta fingir que são coisas distintas. 

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Marçal está sendo punido pela Justiça Eleitoral por monetizar quem compartilha vídeos dos seus eventos. Ou seja, a agressão viral como arsenal político.

A estratégia foi desenvolvida pela família Bolsonaro no gabinete do ódio, um dos grandes meios que levou o deputado inexpressivo à presidência da República. Por isso, agora se comenta aos quatro cantos: Bolsonaro finalmente experimenta do seu próprio veneno. 

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