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Matheus Leitão

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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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CNI apresenta à UE potencial do PL do hidrogênio verde para Brasil

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 jul 2024, 21h55 - Publicado em 18 jul 2024, 21h00
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  • A Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresentou, nesta desta quinta-feira, 18, aos países membros da União Europeia o potencial do Brasil na produção do hidrogênio de baixo carbono. A reunião ocorreu em Brasília, uma semana após a aprovação do projeto de lei que instituiu o marco legal do combustível, destacando incentivos econômicos e créditos fiscais – a depender da intensidade de carbono do método produtivo.

    No encontro, os representantes dos países europeus informaram que os portos do bloco já estão sendo preparados para receber o hidrogênio de baixo carbono produzido no Brasil. Eles informaram que o foco é nas iniciativas da região Nordeste e citaram uma visita ao porto de Pecém, no Ceará. 

    O governo do Estado já possui memorandos de entendimento assinados com empresas europeias e objetivo é que Pecém possa servir como plataforma para o combustível de baixo carbono a ser produzido e exportado para a Europa. 

    O Brasil tem potencial técnico para produzir 1,8 gigatonelada de hidrogênio por ano, sendo por volta de 90% desse volume com uso de energias renováveis. Os dados integram o Plano Decenal de Expansão de Energia 2031, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética, vinculada ao Ministério de Minas e Energia.

    De acordo com o Programa Nacional de Hidrogênio (PNH2), do governo federal, os projetos de hidrogênio de baixa emissão de carbono já anunciados somam cerca de US$ 30 bilhões.

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    O PL aprovado integra a Pauta Mínima da Agenda Legislativa da Indústria de 2024, apresentada ao Congresso em março pela CNI. O hidrogênio é uma grande aposta para a energia de baixo carbono, pois é capaz de armazenar e entregar grande quantidade de energia por unidade de massa e não possui, na sua composição, átomo de carbono, como os combustíveis fósseis.

    “O marco legal é um passo muito importante na corrida pela descarbonização. Temos grande potencial de energias verdes para diminuir a pegada de carbono da indústria e para agregar valor à nossa manufatura”, afirma o superintendente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo.

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