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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Congresso age de madrugada e abusa da paciência do país

Aumento exagerado para o fundo eleitoral de 2022 foi mais um susto dado pelos políticos

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 jul 2021, 11h23 - Publicado em 16 jul 2021, 09h01
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  • O presidente do senado, Rodrigo Pacheco, ao lado do presidente da Câmara, Arthur Lira - 03.02.2021
    O presidente do senado, Rodrigo Pacheco, ao lado do presidente da Câmara, Arthur Lira - 03.02.2021 (Luis Macedo/Câmara dos Deputados/Divulgação)

    O Fundo Eleitoral vai saltar para R$ 5,7 bilhões em 2022. Em 2018 havia sido de R$ 1,7 bi, na eleição de 2020 foi de R$ 2 bi. Mesmo com as devidas correções pela inflação, o valor que os políticos resolveram se dar para o pleito do ano que vem é quase três vezes maior.

    Isso foi aprovado na LDO, Lei de Diretrizes Orçamentárias, que dá os parâmetros para fazer o orçamento. Além desse absurdo aumento, tem ainda o fato de que foi feito tudo para esconder do distinto público. O parecer do deputado Juscelino Filho ( DEM-MA) foi publicado às 3h50 da madrugada da quinta-feira e, antes de que o país se desse conta, já estava sendo aprovado na Câmara, e com pouco debate também foi aprovado no Senado.

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    Há vários problemas. Por que não debater com a sociedade? O Congresso é a casa da representação popular, tem que ser mais transparente e parar de aprovar correndo os absurdos antes que a população se dê conta do que está sendo decidido. O segundo problema é que o orçamento do ano que vem terá um rombo de R$ 170 bi e, mesmo assim, essa LDO é generosa com os políticos.

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    Por fim, para que mesmo o Congresso aprova um aumento do dinheiro para as campanhas? Elas ficaram mais baratas com a mídia social. Essa montanha de dinheiro será administrada pelos dirigentes partidários, e cada quinhão será calculado conforme as bancadas no Congresso.

    Por isso, PT e PSL estavam unidos e junto com eles o centrão. A política precisa de financiamento, já que foram proibidas as doações de empresas, mas os deputados e senadores deveriam debater abertamente com a sociedade, em vez de aprovar às pressas algo sobre o qual o país tem muito a dizer.

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