O último Datafolha, que trouxe mais notícias ruins para Jair Bolsonaro do que para Lula, perguntou aos brasileiros se eles acreditam que pode haver violência política no dia da eleição, o próximo 2 de outubro.
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A resposta é reveladora sobre o momento do país, que extrapolou a polarização normal do embate público e descambou para violência extrema, com assassinatos à medida que o atual presidente mantém uma retórico beligerante.
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Ao menos 40% dos eleitores considera que daqui a 15 dias há uma grande probabilidade de que aconteçam casos de violência política no país. Mas, pior: 9% admitem a possibilidade de não votar por absoluto medo do que pode acontecer no dia da eleição.
Desses, a maioria são eleitores petistas.
Em julho, um bolsonarista armado invadiu a festa de um eleitor de Lula – que fazia uma comemoração de aniversário cujo tema era justamente sobre o líder esquerdista – e o assassinou com disparos à queima roupa. O aniversariante morto era um dirigente do Partido dos Trabalhadores em Foz do Iguaçu.
No último dia 7 de Setembro, uma discussão terminou com o assassinato de outro apoiador do PT por um bolsonarista. A vítima era eleitor do ex-presidente Lula e o assassino, do líder da extrema-direita que governa o país. A discussão começou por motivos políticos.