Faltam 365 dias para o fim do negacionismo medieval que usa o governo para desacreditar a ciência e a medicina no meio de uma pandemia.
Faltam 365 dias para o fim de um governo sem compaixão em que o chefe de estado exibe com orgulho sua falta de empatia com a dor do próximo.
Ainda por 365 dias o Brasil ouvirá palavras chulas do governante sobre os mais diversos assuntos e verá um comportamento inadequado de quem comanda o poder executivo.
(Hoje mesmo, começo do novo ano, o Supremo Tribunal Federal teve que derrubar mais uma ordem absurda, desta vez o veto para que as universidades exijam passaporte de vacina. O ministro da Educação vetou, e Ricardo Lewandowski derrubou o veto)
Pense em um tormento! Já são 1095 dias e o presidente nunca deu trégua: no Natal do terceiro ano do seu governo ele estava atormentando as crianças, inoculando o medo da vacina.
Resume bem quem é o presidente.
Mas faltam menos dias, 365.
Faltam 365 dias para chegar o momento em que a sociedade e os poderes da República poderão se mobilizar por boas causas, e não ficar apenas tentando evitar o pior.
Faltam 365 dias de demolição diária e constante de tudo o que o país tem construído por anos e anos em sua jovem democracia.
Faltam ainda 365 para acabarem os ataques sistemáticos às instituições, especialmente aos poderes da República conquistados com tanto sacrifício.
Faltam 365 dias. Vai passar. Feliz Ano Novo, leitores.