Novas pesquisas em quatro grandes estados dão a resposta que Lula esperava

As quatro últimas pesquisas Genial/Quaest em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia dão a resposta de por que o PT voltou a liderar – até agora – a corrida eleitoral, como vinha fazendo desde 2002, pleito em que Lula foi um dos presidentes que mais recebeu votos na História.

Vinte anos depois, o ex-presidente tem mantido uma liderança sólida nas pesquisas eleitorais após o sobressaltado ano de 2018, quando o petista estava preso, Fernando Haddad foi o candidato do PT e Jair Bolsonaro, que sofreu a violência de ser esfaqueado, liderou toda a eleição após os registros das candidaturas.

Felipe Nunes, o cientista político responsável pelos levantamentos, afirmou hoje em sua conta no twitter: “Fechamos a terceira rodada das pesquisas Genial/Quaest em SP, RJ, MG e BA. Atualizei o gráfico que mostra a vantagem que Lula tem sobre Bolsonaro em cada estado a cada pesquisa. (março, maio e julho/22)”.

O que diz o gráfico sobre a vantagem do petista em relação ao atual presidente nos quatro principais colégios eleitorais do país:

Depois, ainda no twitter, ele explicou: “na Bahia a vantagem ainda é muito grande, mas  caiu de 47 para 43. Em Minas, Lula vence por uma margem próxima dos 20 [pontos]. No Rio, Lula também tem vantagem, mas é estreita. A grande mudança se deu em [São Paulo], onde a vantagem de Lula caiu de 14 para 5 pontos entre março e julho”.

Questionado pela coluna se o quadro atual de possível virada em São Paulo pode influenciar esses outros estados neste ano, Felipe Nunes disse que “a tendência que as pesquisas estaduais revela [é] para a volta da distribuição regional de votos de 2010”.

“Se olharmos a série histórica, PT vai muito bem na Bahia (e esse ano vai também); ganhou a maior parte das eleições em Minas Gerais (e parece que vai ganhar esse ano também); tinha eleições apertadas no Rio (o que parece que vai se confirmar novamente); e sempre perdia em São Paulo (o que também parece que vai acontecer, mas talvez não pela diferença costumeira)”.

O que mostra o mapa das eleições presidenciais de 1994 a 2014: