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Matheus Leitão

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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog

O isolamento de Eduardo Bolsonaro em manobra no Congresso

Tentativas de nomear o filho Zero Três de Bolsonaro em governos estaduais fracassam diante do temor de reação do STF e do TSE

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 jul 2025, 10h16

 

A estratégia de Eduardo Bolsonaro para escapar da perda de mandato por meio da nomeação em uma secretaria de Estado está ruindo antes mesmo de entrar em prática.

Ventilado nos bastidores por aliados, o plano consistia em obter uma licença parlamentar sob a justificativa de assumir um cargo no Executivo estadual – movimento que, na prática, adiaria o julgamento de uma eventual cassação na Câmara.

Entretanto, um a um, os governadores que cogitaram o gesto têm recuado, sob o temor de desgaste institucional e de riscos judiciais.

Ao que se sabe, pelo menos três governadores foram sondados para acolher o deputado: Tarcísio de Freitas, Jorginho Mello e Cláudio Castro. Todos chegaram a considerar a possibilidade – em parte, por conta de favores devidos –, mas recuaram diante da possibilidade de uma reação do Supremo Tribunal Federal (STF), que tende a enxergar na manobra uma tentativa de obstrução da Justiça.

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No Estado de Jair Bolsonaro, o Rio de Janeiro, o governador Cláudio Castro foi aconselhado por aliados a não levar adiante a nomeação de Eduardo para a secretaria de representação nos Estados Unidos, visto que a iniciativa poderia acirrar ainda mais a tensão com o Judiciário.

Em meio à operação da Polícia Federal contra Jair Bolsonaro e à expectativa de que o ex-presidente seja preso até setembro, a nomeação de Eduardo ganhou contornos mais arriscados.

Na prática, qualquer sinal que soe como afronta à Justiça pode impor um custo político elevado.

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Sem alternativas viáveis no horizonte, Eduardo tende a enfrentar o julgamento de cassação isolado, sem o respaldo institucional que no passado seus aliados estariam dispostos a garantir.

O recuo generalizado escancara, além da fragilidade da operação montada para blindá-lo, o declínio da influência do bolsonarismo: o sobrenome já não basta para mobilizar a máquina pública em favor do projeto de poder da família.

Abandonado por aliados e sem espaço nas articulações, o Zero Três descobre, enfim, que a fila da sobrevivência política anda rapidamente – e não espera por ninguém.

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