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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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O que dizem as últimas pesquisas sobre a verdadeira chance de Simone Tebet

Entenda a real situação da candidata da terceira via que sobrou...

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 Maio 2022, 17h34 - Publicado em 26 Maio 2022, 15h04
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  • As últimas pesquisas eleitorais mostram que, em média, Lula tem 40% e Jair Bolsonaro tem 30%. Isso, se contarmos os levantamentos espontâneos, quando os nomes não são apresentados aos entrevistados.

    Ou seja, 70% dos eleitores já estão comprometidos com os dois candidatos líderes ou estão com esta intenção, como explicam os cientistas políticos.

    Mas, na eleição brasileira, ainda há Ciro Gomes, que tem 7% das intenções, e todos os outros que, somados, estão em torno de 3%. Resumindo, 80% dos eleitores já teriam suas preferências no dia de hoje, a 129 dias da eleição.

    Nessa faixa de 10%, 15%, já que uma parte dos eleitores sempre vota branco ou nulo, pode ter brasileiros que buscam ainda um candidato diferente desses oferecidos ao público brasileiro.

    Simone Tebet não podia se mostrar muito ao público porque não estava consolidada, mas deu um passo à frente com a saída de João Doria do páreo, e precisa começar a apresentar a candidatura.

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    A senadora tem baixa rejeição – e gosta de dizer isso em entrevistas à imprensa – mas isso é reflexo do fato de que ela também é pouco conhecida.

    Mas qual caminho ela irá escolher? A ideia de defender “nem Lula, nem Bolsonaro” não se mostrou até agora próspero nem para Ciro Gomes, nem para o próprio Doria. Também não deu certo para Marina Silva em 2018, que defendeu “nem PT, nem Bolsonaro”.

    Tebet precisa fazer com que o eleitor se apaixone por um projeto. Então, como política que é, está condenada a apresentar ideias que pareçam sedutoras. Ela recebeu o apoio de um grupo grande de empresários e economistas, mas que isso não impacta o voto do eleitor.

    Nesta quarta-feira, 25, a senadora se apresentou bem em entrevistas, mas de vez em quando ela visita essa ideia de que ninguém quer os “dois pólos extremos”.

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    Ocorre que Lula não é um pólo extremo como é o Bolsonaro, e o petista já comprovou isso quando esteve no poder por oito anos. O eleitor pode não gostar do Lula – está no direito dele – mas o petista não é um extremista.

    O atual presidente, contudo, é, sim, um extremista e se apresenta na vida pública brasileira assim há décadas. Não se trata de um segredo.

    Simone Tebet, então, precisa ir no caminho de apresentar propostas, como tem dito em relação ao tema fome e da miséria. Ela ainda tem buscado o eleitorado feminino, falando diretamente a ele. Ou, a elas.

    Mas a ideia de parte do MDB é que ela tente crescer na franja daqueles que votam em Lula, mas que não são lulistas, ou no Bolsonaro, mas que não são bolsonaristas. Votam por falta de outra opção.

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    É nesse caminho que ela quer trabalhar.

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