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Matheus Leitão

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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog

Por que Alexandre de Moraes não age como Sergio Moro

O receio da repetição de abusos da Lava-Jato pode comprometer as investigações e favorecer a impunidade de envolvidos

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 jun 2025, 11h53 - Publicado em 17 jun 2025, 11h00

A prisão de Mauro Cid na última sexta-feira, 13 de junho (acompanhada da revogação poucas horas depois), em razão de uma suposta tentativa de fuga que se vinha articulando – e da qual dá prova a retirada prévia da família do tenente-coronel –, torna inequívoca pelo menos uma constatação: a ausência de prisões preventivas pode levar à impunidade de importantes personagens da trama golpista.

Carla Zambelli, por exemplo, teve participação primordial na intentona e deixou o país sem dificuldades. Tudo indica que Cid pensou seguir o mesmo caminho, traindo a confiança da Procuradoria-geral da República e do Supremo Tribunal Federal (STF). Nisso, curiosamente, não há surpresa alguma, pois Cid apenas segue sua natureza de traidor.

A verdade é que, com exceção do coronel Braga Netto, só bagrinhos – para usar uma expressão de Jair Bolsonaro – estão atrás das grades. Os demais respondem em liberdade, com poucas restrições impostas pela Justiça.

Com outra postura, Alexandre de Moraes se diferencia de Sergio Moro – que, antes dele, ocupava a função de togado mais notório do Brasil. Enquanto o juiz federal prendia indiscriminadamente, por períodos e por motivos que chegavam a afrontar a legislação, o ministro usa menos a medida cautelar como método. 

A situação é compreensível, afinal, a despeito da inexistência de vínculos entre os crimes apurados na Lava-Jato e as ações relacionadas à tentativa de golpe, Alexandre de Moraes não quer agir como Sérgio Moro, especialmente após todas as revelações de abusos da operação iniciada em Curitiba.

Todavia, talvez seja o momento, senão de prisões preventivas, de medidas que possam garantir que, no futuro, os sentenciados não passem ao largo da lei simplesmente porque deixaram o país.

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