Enquanto o PT decidiu ser ludibriado pelo ditador Nicolás Maduro, o governo Lula se esforça para também ser enrolado na farsa montada pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela.
A vergonha brasileira está montada. Ou quase montada.
Nesta segunda, 29, Celso Amorim, o assessor internacional da Presidência da República, afirmou ser “amigo de César, mas mais amigo da verdade. Estou procurando a verdade”. Para a coluna de Marcela Rahal, Amorim afirmou que “ainda é cedo” para para reconhecer a vitória.
Ora, o mundo inteiro sabe que Maduro fraudou a eleição. Ou não? Ficar no meio do caminho não é a solução do problema, ainda mais com o histórico da esquerda brasileira de “passar pano” para o regime chavista.
A ideia do governo brasileiro é checar as atas eleitorais.
Ocorre que Maduro afirmou o seguinte: vai apresentar as atas somente daqui a alguns dias. Ou seja, o líder do regime chavista decide quando, como e onde apresentar a comprovação da eleição.
Pense! Pense bem, leitor.
A única forma de acreditar seria as atas com acesso irrestrito e imediato pelo estado venezuelano.
Seguindo por esse caminho de “procurar a verdade”, o Brasil vai acabar atrás de ditaduras como China, Rússia, Nicarágua, Cuba e Irã, que já reconheceram a vitória de Maduro.
O correto mesmo seria seguir Lacalle Pou, do Uruguai, ou Gabriel Boric, do Chile, que disseram que aquilo não é uma eleição, ou Joe Biden, dos Estados Unidos, que pediu a recontagem dos votos.
Alguém realmente acredita que Celso Amorim vai conseguir descobrir a verdade? Maduro vai fabricá-la nos próximos dias e, se o Brasil aceitar, será muito ruim. O mundo em 2024 é bem diferente daquele de 20 anos atrás, quando Lula aceitava de pronto as mentiras chavistas.
Basta do vergonhoso histórico petista, que sempre apoiou esses absurdos de Hugo Chávez e, nos últimos anos, do próprio Maduro. Basta de farsa!