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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Uma vitória de Lula para o país, e mais uma derrota de Bolsonaro

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 Maio 2024, 00h08 - Publicado em 23 jul 2023, 09h45
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  • Bolsonaro pode usar em 2026 a mesma estratégia política usada pelo seu principal adversário, Lula, durante as eleições de 2018
    Bolsonaro pode usar em 2026 a mesma estratégia política usada pelo seu principal adversário, Lula, durante as eleições de 2018 (Evaristo Sa/AFP/Marcos Corrêa/PR/Reprodução)

    Desfazer irresponsabilidades de Jair Bolsonaro pode-se transformar, no futuro, em um dos maiores legados de Lula 3. E o atual presidente sabe disso.

    Deste modo, o novo decreto sobre o controle de armas no Brasil, além de um avanço enorme contra o ideário bolsonarista, foi definido pelo petista como um ato de “responsabilidade”.

    E é! O petista tem razão.

    Reduzir enormemente a quantidade de armas e munições nas mãos de civis, de caçadores, de atiradores e de colecionadores foi um passo fundamental neste sentido.

    Os CACs estavam virando duas coisas: fornecedores de armas para o crime organizado, como a imprensa mostrou várias vezes, e formação de um grupo armado com ideais políticos da extrema-direita. Fingiam ser colecionadores e atiradores esportivos e estavam virando, na verdade, uma falange de apoio ao bolsonarismo.

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    O decreto tem outros importantes progressos, como o de limitar o funcionamento de clube de tiros, impedir que eles funcionem à noite, proibir o trânsito com armas municiadas.

    Além disso, migrou-se o controle de armas do Exército para a Polícia Federal (Será mesmo que esse era o papel das Forças Armadas? Mas isso não vem ao caso).

    Nos bastidores do governo Lula, a ideia é não só a de construir uma narrativa política contra o bolsonarismo – hoje o principal adversário do PT – mas também o de sensibilizar a população para o perigo de muitas armas nas ruas.

    Não é uma construção com raciocínio fácil de se fazer em um país como o Brasil, que teve 47 mil mortes violentas em todo o país em 2022 – uma média altíssima de mais de 110 vítimas por dia.

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    Lula acredita, entre outras coisas, que o excessivo número de revólveres e espingardas mantém esse horror, e que as forças de segurança do Estado têm que estar armadas para proteger a população.

    Bolsonaro diz que, com uma arma, – você, leitor – pode se proteger desse tipo de violência. Chegou a afirmar que queria “escancarar” o uso de armas no Brasil (isso, naquela famosa reunião ministerial) mas nunca teve de fato uma política de segurança.

    Lula quer isso, uma política de segurança. Tanto que baixou diretrizes especiais para a Amazônia, onde a violência está crescendo enquanto os crimes ambientais estão se unindo ao tráfico de drogas.

    Combater isso é defender a segurança nacional. Se ele vai conseguir, não se sabe ainda. Só entenderemos ao fim do mandato do petista.

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